Em fevereiro deste ano, a Justiça do Rio de Janeiro deu permissão para a quebra de dados de um perfil falso no Twitter. Este perfil era supostamente ligado a Rodrigo Dunshee, vice-presidente jurídico do Flamengo e potencial candidato à presidência do clube. Segundo informações do Metrópoles, este perfil era utilizado para lançar ataques contra Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo.
Rodrigo Dunshee é o escolhido de Rodolfo Landim, atual presidente do Flamengo, para sucedê-lo na presidência do clube no próximo ano. As eleições estão marcadas para dezembro de 2024.
O Ministério Público do Rio de Janeiro solicitou à Justiça a quebra dos dados de IP, acessos e número de telefone associados ao perfil para identificar o responsável pela conta. A Justiça concordou e o caso foi encaminhado de volta à Polícia Civil para prosseguir com as investigações.
Em maio de 2023, Bandeira de Mello registrou uma ocorrência na Polícia Civil do Rio de Janeiro contra o perfil “Roberto Dondien”, que seria um pseudônimo de Dunshee.
A suspeita surgiu quando Dunshee postou um texto em seu Twitter, apagou-o e, minutos depois, o mesmo texto foi publicado pelo perfil falso “Roberto Dondien”. O perfil foi excluído após os seguidores levantarem suspeitas.
Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, era um dos principais alvos do perfil falso. A conta acusou o deputado de ser responsável pelo incêndio no Ninho do Urubu, que resultou na morte de dez jogadores da base do clube. No entanto, o incidente ocorreu em 2019, no primeiro ano da gestão de Rodolfo Landim.
Além de defender Landim e Dunshee, a conta falsa atribuída ao vice-presidente do Flamengo também atacava opositores e ofendia Lula e Alexandre de Moraes.