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A partir deste mês, a venda e fabricação de álcool líquido com concentração de 70%, um produto muito popular entre os brasileiros, foi novamente proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com a proibição começando em 30 de abril.
Para esclarecer, a Anvisa havia flexibilizado a venda e produção do produto em 2020 devido à pandemia da covid-19. A proibição ocorreu devido à alta inflamabilidade do produto, uma preocupação que já resultou na proibição da comercialização do álcool líquido há mais de 20 anos.
No entanto, produtos como álcool em gel, lenço impregnado, aerosol e água sanitária, com concentrações inferiores a 54º GL, continuarão disponíveis para venda. A Anvisa esclareceu que a medida se aplica especificamente ao álcool líquido 70%, mantendo a comercialização do álcool 70% em gel.
Uso do produto em 2020
A proibição do álcool 70% no Brasil foi temporariamente suspensa pela Anvisa em março de 2020, no início da pandemia de COVID-19. A decisão foi tomada devido à escassez do produto no mercado, causada pelo aumento da demanda por itens de higiene e limpeza para prevenir a propagação do vírus.
A Anvisa permitiu temporariamente a fabricação e a comercialização de álcool etílico 70% não destinado ao consumo humano, ou seja, para uso exclusivo em superfícies e objetos. Isso foi uma medida emergencial para garantir a disponibilidade do produto para a desinfecção de ambientes, equipamentos e objetos, essencial para o controle da disseminação do coronavírus.
Essa proibição temporária foi revogada pela Anvisa em setembro de 2020, após a normalização do abastecimento do mercado de álcool 70%. Desde então, o álcool 70% destinado à higienização das mãos e de superfícies voltou a ser comercializado normalmente, conforme as regulamentações sanitárias vigentes. No entanto, a partir deste ano, a medida foi revogada e é preciso ficar atento, pois o produto poderá sair do mercado em breve.
Produtos alternativos
Diante da proibição do álcool líquido 70%, é importante conhecer alternativas seguras para a desinfecção. Neste caso, produtos como hipoclorito de sódio 0,5%, iodopovidona, peróxido de hidrogênio e quaternários de amônio, como o cloreto de benzalcônio, são opções recomendadas por especialistas.
Conforme indicam os especialistas, estes produtos podem ser encontrados em farmácias e são eficazes para limpeza e desinfecção de superfícies e da pele.
A agência orienta a utilização de produtos alternativos, como álcool em gel e outros desinfetantes, que são igualmente eficazes na desinfecção. Em alguns casos, as pessoas podem optar por fazer a limpeza utilizando apenas água e sabão ou detergente, que é eficaz na higienização de superfícies.
No entanto, também é possível procurar outras alternativas no mercado, sobretudo para fazer a limpeza de materiais específicos, como madeira, alumínio, inox e entre outros. A recomendação é utilizar produtos autorizados pela Anvisa e evitar fazer misturas de produtos, que podem causar reações químicas perigosas e prejudiciais à saúde.