Nomes da esquerda, especialmente do PT, iniciaram ontem uma operação para substituir o X, a rede social de Elon Musk, pelo concorrente BlueSky.
Essa iniciativa já está mobilizando esforços de figuras como Lindbergh Farias, Jean Wyllys, Randolfe Rodrigues, militantes e também de nomes do governo, incluindo Paulo Pimenta e Jorge Messias. A intenção, evidentemente, é esvaziar o antigo Twitter, especialmente em meio às críticas de Musk ao STF e a Lula.
Parte dos petistas, aliás, planeja fortalecer essa migração nos próximos dias, a ponto de convencer o presidente a aderir ao movimento e, assim, criar sua conta no BlueSky. Como Lula não é adepto da internet ou das redes sociais, ele costuma delegar suas contas a auxiliares. Atualmente, ele está presente no X, no Facebook, no Instagram e no TikTok.
A tentativa de transição tem sido claramente expressa. Lindbergh escreveu no… X: “Vamos criar uma grande rede de resistência à tirania de Elon Musk, ingressando no BlueSky”. E Randolfe, no BlueSky, ironizou: “É aqui que vamos resistir à disseminação de ódio e notícias falsas da rede do bilionário mimado?”.
O BlueSky, lançado há um ano, é uma criação de Jay Graber, que co-fundou o Twitter em 2006, antes da venda para Musk em 2023. Graber é crítico do magnata sul-africano e, com essa nova plataforma, busca atrair usuários insatisfeitos com o proprietário da Starlink, da Tesla e da SpaceX.
Quando Musk adquiriu o Twitter, a esquerda brasileira já havia considerado migrar para o BlueSky, mas sem sucesso. O público não acompanhou os nomes da política nessa empreitada.