A partir de segunda-feira (8), 1.600 médicos do programa Mais Médicos começam a trabalhar em 654 cidades brasileiras. O objetivo do projeto federal é diminuir as disparidades na saúde e assegurar assistência nas áreas mais carentes e de extrema pobreza.
De acordo com o Ministério da Saúde, esses novos profissionais se somam aos 24.770 já atuantes em todo o Brasil. A previsão é que o programa continue a incorporar mais médicos para atender a população.
Wellington Carvalho, diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária, esclareceu que o programa passou por reformulações para atrair mais profissionais, sendo que 60% das vagas são preenchidas por médicos graduados no país.
“Os estudos do mundo inteiro comprovam que a atenção primária à saúde de qualidade pode atender até 80% dos problemas de saúde de uma pessoa, família ou comunidade. Então é importantíssimo a gente reforçar esse atendimento”, destacou.
Em 2023, mais de 1.000 novas vagas foram autorizadas na Amazônia Legal, além de um aumento de 45% no número de profissionais para a saúde indígena, passando de 403 para 703 vagas. Pela primeira vez, foram criadas 136 vagas para equipes de saúde prisional e 112 para equipes de consultório de rua.
As áreas que mais receberam profissionais em termos absolutos foram:
“É importante lembrar que os médicos do programa realizam todas as atividades junto às equipes da Estratégia Saúde da Família, sendo que, além das consultas, fazem as atividades de promoção, prevenção, educativas e visitas domiciliares. Todos esses atendimentos assistenciais são de vital importância para um cuidado de qualidade nesse nível de atenção”, explica o Ministério da Saúde.