Candidatos do partido patinam em diferentes estados onde a sigla ainda está no poder
Líder nas pesquisas eleitorais no Nordeste, Lula não consegue transferir para candidatos do seu partido a popularidade que parece ter junto ao eleitorado da região. Se os levantamentos estiverem corretos, terminadas as eleições, o PT terá perdido influência e poder em diferentes estados nordestinos.
Na Bahia, ACM Neto, do União Brasil, lidera e pode vencer o candidato petista Jerônimo Rodrigues já no primeiro turno.
No Piauí, Sílvio Mendes, do mesmo partido de ACM, tem 43% das intenções de voto contra 29% do petista Rafael Fonteles.
No Ceará, Capitão Wagner, também do União Brasil, tem 36% contra 26% do petista Elmano de Freitas.
Em Pernambuco, onde atuou para matar a candidatura de Marília Arraes, o partido deve ser duramente castigado por ter optado pelo projeto do PSB. Marília lidera com 36% das intenções de voto. Ela trocou o PT pelo Solidariedade para escapar das negociatas dos antigos companheiros que tentaram sufocar sua candidatura.
Em todo o país, o drama petista se repete. Uma coisa, na cabeça do eleitor simpático a Lula, é votar no ex-presidente. Outra coisa é o PT.
Em tempo, o petismo fez quatro governadores no Nordeste na eleição de 2018: Rui Costa (Bahia), Wellington Dias (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) e Camilo Santana (Ceará).
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