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Na primeira alta desde o trimestre encerrado em abril de 2023, taxa cresceu 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, o que atinge 8,5 milhões de pessoas. O número veio dentro das projeções do mercado financeiro.
A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre setembro e novembro, o período teve alta de desocupação (7,5%). No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,6%. O número veio dentro das projeções do mercado financeiro para o trimestre.
Com os resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 4,1% contra o trimestre anterior, atingindo 8,5 milhões de pessoas. Foi a primeira alta desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2023. Na comparação anual, o recuo é de 7,5%.
Entre dezembro e fevereiro, houve estabilidade na população ocupada, em 100,2 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,2%, com mais 2,1 milhões de pessoas ocupadas.
O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57,1%, um recuo de 0,3 ponto percentual frente ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 0,7 p.p.
Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), ficou estável no trimestre, estimado em 108,8 milhões. A população fora da força totalizou 66,8 milhões, crescimento de 0,4%.
Veja os destaques da pesquisa
- Taxa de desocupação: 7,8%
- População desocupada: 8,5 milhões de pessoas
- População ocupada: 100,25 milhões
- População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
- População desalentada: 3,7 milhões
- Empregados com carteira assinada: 37,99 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,3 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
- Trabalhadores informais: 38,8 milhões
- Taxa de informalidade: 38,7%
O rendimento real habitual teve alta frente ao trimestre anterior, de 1,1%, e passou a R$ 3.110. No ano, o crescimento foi de 4,3%.
Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 307,3 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado teve variação inexpressiva frente ao trimestre anterior, e cresceu 6,7% na comparação anual.
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