Duas estudantes agrediram uma adolescente de 15 anos com socos nas costas, puxões de cabelo e a deixaram seminua dentro da Escola Estadual “Maria Matilde Castein Castilho”, em Glicério, interior de São Paulo. A agressão foi registrada nesta terça-feira (26).
De acordo com informações fornecidas pela TV TEM, as alunas estavam em uma conversa quando a discussão e as agressões começaram. A vítima foi puxada pelos cabelos e agredida com socos, antes que sua blusa fosse arrancada por uma das estudantes.
CONFUSÃO: estudantes agridem adolescente e deixam ela seminua em escola pic.twitter.com/mEs7l7l1w1
— Diario do Brasil Notícias (@diariobrasil_n) March 27, 2024
Após quase dois minutos de violência, funcionárias da escola chegaram e conseguiram separar as alunas. Outro estudante foi atingido por uma carteira e feriu o pé. A briga teria sido motivada por um desentendimento relacionado ao irmão da vítima.
Segundo informações da TV TEM, este é o terceiro incidente de violência na escola em duas semanas, e casos de agressão entre os alunos são frequentes. A vítima recebeu cuidados médicos após ser levada à unidade de saúde.
A Polícia Militar foi chamada e um boletim de ocorrência por lesão corporal foi registrado, com a Polícia Civil assumindo a investigação do caso.
A TV TEM procurou a Secretaria Estadual de Educação para comentar sobre o incidente. Em resposta, a pasta condenou veementemente a violência, expressou pesar pelo ocorrido e informou que as estudantes irão acompanhar as aulas remotamente durante a semana, conforme decisão do conselho escolar.
Segundo a pasta, as três funcionárias que intervieram na situação serão submetidas a uma avaliação, e está agendada uma reunião entre a vítima e um profissional do programa Psicólogos nas Escolas para quarta-feira (27).
A Diretoria de Ensino de Birigui (SP) designou um supervisor para investigar a conduta dos funcionários envolvidos no incidente.
“A equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP) acompanha o caso e irá implementar estratégias de conscientização sobre conflitos e cultura de paz na unidade escolar. A Ronda Escolar e o Conselho Tutelar também foram acionados”, finaliza a nota.
Com informações de G1