Proposta atende a sugestão do Ministério da Defesa e vai envolver eleitores voluntários. Projeto será executado em parte das 640 urnas que já passarão pelo teste de integridade.
Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou nesta terça-feira (13) um projeto-piloto nas eleições de outubro para incluir a utilização de biometria e participação de eleitores voluntários no chamado teste de integridade.
Esse teste é realizado no dia da eleição e verifica se o voto depositado é o mesmo que será contabilizado pelo equipamento. É uma espécie de checagem do registro dos equipamentos eletrônicos.
A inclusão da biometria foi uma demanda apresentada pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante reunião no mês passado. Moraes ficou de definir como seria esse projeto-piloto.
Pela resolução aprovada pelo plenário, participarão do projeto-piloto entre 32 e 64 urnas em todo o país e serão convidados eleitores que vão participar de forma voluntária.
O eleitor convidado que aceitar participar vai assinar um termo, acionar a urna com a biometria e o teste seguirá todas as outras etapas convencionais.
O convite será feito depois que o cidadão já tiver votado formalmente na urna, como todos os eleitores do país, sem que haja qualquer interferência no sigilo do voto.
Desde 2002, o teste de integridade simula uma votação normal e é realizado nos tribunais regionais eleitorais no dia da eleição. Sem o teste de biometria, a auditoria não contava com a participação de eleitores. O objetivo é verificar se o voto depositado é o mesmo que a urna eletrônica registra.