Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, foi preso pela Polícia Federal neste domingo (24/3) sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco. Brazão, que havia negado anteriormente qualquer conhecimento dos autores do crime, agora enfrenta acusações de possível participação na trama.
Em janeiro deste ano, em entrevista ao repórter Arthur Guimarães, do Metrópoles, Brazão afirmou nunca ter conhecido Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, os autores confessos do assassinato de Marielle Franco. “Eu, pelo menos, nunca vi esses caras”, disse Domingos Brazão. Ele também negou ter qualquer relação com milicianos e classificou as acusações como injustas, embora tenha afirmado estar tranquilo diante da situação.
A Polícia Federal investiga se Brazão participou de uma reunião com Ronnie Lessa, o que o colocaria como um possível mandante do crime. Agora, seis anos após o assassinato de Marielle, a PF prendeu Domingos Brazão e seu irmão, Chiquinho Brazão, também suspeito de envolvimento no caso. Rivaldo Barbosa, detido junto com os Brazões, é suspeito de obstruir as investigações enquanto comandava a Polícia Civil.
O caso continua sendo investigado pelas autoridades, enquanto a prisão de Brazão e outros suspeitos marca mais um capítulo na busca por justiça para Marielle Franco e sua família.
Com informações do Metrópoles.