Um antigo almirante da Marinha dos Estados Unidos, Tim Gallaudet, escreveu um artigo alertando sobre os perigos dos Objetos Submersos Não Identificados (OSNIs), que devem ser investigados tão meticulosamente quanto os Fenômenos Aéreos Não Identificados (FANIs) – anteriormente conhecidos como Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) – que são avistados nos céus.
Segundo Gallaudet, os OSNIs têm recebido pouca atenção, porém representam uma preocupação tão séria quanto os FANIs, já que podem deslocar-se pelas profundezas dos oceanos sem nunca emergir. Para ele, essas anomalias representam uma ameaça à segurança marítima dos Estados Unidos, que já está comprometida pela falta de conhecimento sobre os oceanos globais.
No artigo de Tim, ele destaca dois exemplos contrastantes de situações envolvendo OSNIs.
O primeiro exemplo refere-se ao relato no livro “Uma investigação aprofundada dos OSNIs no Canal Santa Catalina”, de Chris Styles, que menciona uma operação conjunta entre os Estados Unidos e o Canadá. Mergulhadores realizaram um exercício de varredura e desminagem no porto de Shelburne, Nova Escócia, em 1960, e afirmaram ter avistado duas embarcações em forma de disco no fundo do mar. Esses mergulhadores também relataram ter visto ocupantes dessas embarcações tentando realizar reparos e gravaram imagens subaquáticas dessa atividade. O segundo exemplo documentado remonta a 1952 e descreve o encontro de uma tripulação da Marinha dos Estados Unidos, ao sair do Golfo Pérsico pelo Estreito de Ormuz, com uma área luminosa no oceano com 300 a 450 metros de largura, que girava e pulsava simultaneamente.
J.R Bodler, que reportou o caso, escreveu que o caso era “estranho e impressionante ao extremo, com o navio parecendo ocupar o centro de um enorme cata-vento cujos ‘raios’ consistiam em luzes fosforescente girando rapidamente sobre o navio como um centro”, afirmou.
No artigo, Gallaudet avalia ainda que é necessária uma parceria entre o governo e várias áreas que trabalham com o oceano para estudar mais a fundo esses fenômenos.
“Não importa o quanto se aprenda sobre Fenômenos Anômalos Não Identificados na atmosfera, uma compreensão completa deles permanecerá oculta e ausente na investigação nos nossos oceanos, em grande parte desconhecidos. Sem olhar para o abismo, nunca saberemos o que existe por lá”.
Com informações de Correio Braziliense