Finlândia retém o título de nação mais feliz do mundo pelo sétimo ano consecutivo, conforme o Relatório Mundial da Felicidade 2023, divulgado hoje. O estudo, apoiado pela ONU, analisou 143 países, destacando os países nórdicos como líderes: Dinamarca, Islândia e Suécia ocupam as posições seguintes.
O Brasil avançou cinco posições em relação ao ano anterior, indo do 49º para o 44º lugar, de acordo com a Forbes. Por outro lado, o Afeganistão, imerso em uma crise humanitária desde a volta do regime talibã em 2020, está no último lugar da classificação.
Pela primeira vez em mais de uma década, Estados Unidos e Alemanha não estão entre os 20 países mais felizes, ocupando os 23º e 24º lugares, respectivamente. Costa Rica e Kuwait, entretanto, ingressaram no top 20, ficando em 12º e 13º lugares.
É importante destacar que nenhum dos países mais populosos do mundo aparece entre os 20 primeiros. “Entre os dez primeiros, apenas Holanda e Austrália têm mais de 15 milhões de habitantes. Entre os 20 primeiros, apenas o Canadá e o Reino Unido têm mais de 30 milhões de habitantes”, aponta o relatório.
Retrocessos e avanços
Os maiores retrocessos no índice de felicidade desde o período 2006-2010 foram observados no Afeganistão, Líbano e Jordânia. Já Sérvia, Bulgária e Letônia registraram os maiores avanços.
Fatores para a felicidade
O Relatório Mundial da Felicidade, publicado anualmente pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU desde 2012, baseia-se na avaliação subjetiva das pessoas sobre sua própria felicidade, além de dados econômicos e sociais.
O estudo leva em consideração seis fatores-chave:
– Apoio social: ter amigos e familiares em quem contar
– Renda: ter um salário que atenda às necessidades básicas
– Saúde: ter boa saúde física e mental
– Liberdade: ter liberdade para tomar decisões e viver a vida que deseja
– Generosidade: ajudar o próximo
– Ausência de corrupção: ter confiança nas instituições
Com informações de Notícias ao Minuto