O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desmentiu o jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira, 12, sobre um suposto acordo entre a Corte e o Ministério da Defesa para a apuração paralela de votos, durante as eleições deste ano.
Essa forma de contagem seria um dos pedidos que o governo fez ao TSE. Em suma, os militares enviariam QR Codes de boletins de urnas para o Comando de Defesa Cibernética do Exército, que fariam a checagem em tempo real. Segundo a Folha, a pasta fará a apuração em 385 urnas eletrônicas.
A Folha informou que o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, fechou um acordo com os militares em 31 de agosto para liberar às entidades fiscalizadoras os arquivos brutos da totalização enviados pelos tribunais regionais.
O jornal noticiou que, na mesma noite em que o resultado da eleição for proclamado, haverá também uma “conclusão da análise das Forças Armadas” além do TSE, na apuração paralela de votos.
“Não houve nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral”, informou o TSE, em nota.