Neste domingo (17), o Papa Francisco dirigiu suas orações ao Haiti, país assolado pela presença dominante de gangues fortemente armadas, que tomaram grande parte da capital, Porto Príncipe. Relatos de grupos de direitos humanos descreveram uma situação de assassinatos generalizados, sequestros e violência sexual.
O pontífice expressou alívio com a notícia da libertação de um professor e quatro dos seis membros do Instituto Frères de Sacre Coeur, que haviam sido sequestrados em 23 de fevereiro. Francisco pediu aos atores políticos e sociais que deixem de lado seus interesses pessoais e se comprometam com a busca do bem comum no Haiti.
Além das orações pelo Haiti, o Papa também dedicou seu momento de prece à Ucrânia, Palestina, Sudão do Sul e Síria, países igualmente afetados por conflitos e crises humanitárias.
A situação no Haiti é alarmante, com mais de 360 mil pessoas deslocadas internamente, de acordo com estimativas da ONU. Diante da crise política e de segurança pública, o primeiro-ministro Ariel Henry anunciou sua renúncia, abrindo espaço para a formação de um governo provisório. No entanto, o principal líder de gangue do país declarou que não reconhecerá essa administração e enfatizou que os haitianos devem ter o direito de escolher seus próprios representantes.
Com informações da CNN Brasil.