Níveis elevados de glicose no sangue, conhecidos como hiperglicemia, representam uma condição séria que, se não tratada, pode acarretar complicações graves para a saúde.
Embora alguns sintomas de hiperglicemia sejam óbvios, como sede intensa e micção frequente, outros sinais podem passar despercebidos ou serem mais sutis.
Problemas de pele
A hiperglicemia pode causar desidratação e reduzir a umidade da pele, levando ao ressecamento e coceira. Isso é particularmente comum em áreas de dobra da pele, como axilas, virilhas e sob os seios. Quando crônica, essa condição pode levar ao escurecimento e espessamento da pele em certas áreas, conhecido como acantose nigricans.
Alterações no paladar
O aumento do açúcar no sangue pode afetar indiretamente a função das papilas gustativas, interferindo no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. Isso pode resultar em uma percepção alterada dos sabores dos alimentos e bebidas. Além disso, a alta glicose sanguínea pode desequilibrar eletrólitos como sódio e potássio, essenciais para a função das papilas gustativas e a percepção do sabor, levando a sensações como sabor metálico na boca ou alterações no paladar.
Infecções frequentes
Indivíduos com níveis elevados de glicose no sangue têm um sistema imunológico comprometido, tornando-os mais suscetíveis a infecções bacterianas, fúngicas e virais. Infecções recorrentes, como infecções do trato urinário, fúngicas na pele ou unhas e infecções respiratórias frequentes, podem ser indicativos de hiperglicemia não controlada.
Cicatrização lenta de feridas
A cicatrização lenta de feridas é outro sintoma discreto de níveis elevados de glicose no sangue. O excesso de glicose pode prejudicar o fluxo sanguíneo e danificar os vasos, dificultando a entrega de nutrientes e oxigênio aos tecidos feridos. Isso resulta em feridas que demoram mais tempo para cicatrizar e têm maior risco de infecção.
Riscos associados aos níveis elevados de glicose no sangue
A longo prazo, a hiperglicemia crônica pode resultar em diversas complicações graves que afetam vários órgãos e sistemas do corpo. Isso inclui danos aos vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como doença cardíaca e derrame. Além disso, pode levar a complicações nos rins, olhos e nervos, resultando em nefropatia diabética, retinopatia diabética, neuropatia diabética e pé diabético.
O tratamento para glicose alta no sangue envolve uma abordagem multifacetada, incluindo mudanças no estilo de vida, como dieta equilibrada, exercícios regulares, controle do estresse e evitar consumo excessivo de álcool e tabaco. Medicamentos como insulina e hipoglicemiantes orais também podem ser necessários para ajudar a regular os níveis de glicose no sangue.
Com informações de Catraca Livre