O governo está planejando uma novidade para os participantes do programa Bolsa Família: o Vale Carne. Este benefício visa disponibilizar uma opção mais acessível de carne bovina para famílias em situação de vulnerabilidade social. Caso seja aprovado, esse novo auxílio poderá atender até 19,5 milhões de pessoas, necessitando de cerca de 2,3 milhões de cabeças de gado por ano para suprir a demanda. O valor do Vale Carne seria de R$ 35 mensais, quantia que permitiria a compra de dois quilos de carne diretamente dos produtores.
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Quais critérios para receber o Vale Carne?
De acordo com as informações reveladas até o momento, não basta apenas fazer parte do Bolsa Família para ter direito ao Vale Carne. Alguns critérios devem ser atendidos pelos beneficiários, como:
- Acompanhamento pré-natal realizado;
- Adesão ao calendário nacional de vacinação;
- Acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de 7 anos;
- Frequência escolar mínima (60% para crianças de 4 a 5 anos e 75% para+ beneficiários de 6 a 18 anos que ainda não concluíram a educação básica);
- Cadastro Único sempre atualizado a cada, no mínimo, 24 meses.
Existe ainda a possibilidade de inclusão dos cidadãos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no Vale Carne.
Quem tem direito ao Vale Carne?
Além do público do Bolsa Família, os cidadãos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também podem ser incluídos no Vale Carne. Vale ressaltar que, ainda que a novidade esteja sendo planejada com a intenção de melhorar a alimentação das famílias em situação de vulnerabilidade, o projeto ainda enfrenta obstáculos para a aprovação, principalmente no que diz respeito ao impacto financeiro nas contas do governo, com um aumento estimado de R$ 8,8 bilhões nos gastos públicos anuais.
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Como surgiu a ideia do Vale Carne?
O “Vale Carne” está sendo chamado provisoriamente de “Carne no Prato”. A ideia surgiu após uma proposta de pecuaristas do Mato Grosso do Sul e foi encaminhada para análise da Casa Civil e do Ministério do Desenvolvimento Social pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura, Paulo Teixeira. A implementação da proposta acarretaria num aumento estimado de R$ 8,8 bilhões nos gastos públicos anuais. Logo, o programa tem gerado preocupações em relação ao impacto fiscal, principalmente em tempos de esforços para equilibrar as contas governamentais. Então, fique de olho nas atualizações sobre a aprovação deste projeto. É essencial se manter informado para aproveitar de todas as oportunidades disponíveis.