Nesta terça-feira (5 de março de 2024), o governo cubano optou por desativar aproximadamente 75% da iluminação pública da ilha como medida preventiva contra apagões, em meio aos desafios enfrentados pelo país devido à escassez de combustíveis. A escassez energética é atribuída pelo governo do presidente Miguel Díaz-Canel às sanções anteriormente impostas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conforme informações da Reuters.
No início de fevereiro, o Partido Comunista de Cuba (PCC) anunciou a renúncia de Alejandro Gil, então ministro da Economia, em resposta aos problemas que resultaram no aumento dos preços dos combustíveis no país.
Para mitigar o agravamento da situação, o ministro de Minas e Energia de Cuba, Vicente de la O Levy, emitiu recomendações aos cidadãos sobre o uso sustentável da energia. Essas diretrizes incluem:
- aproveitar a luz natural;
- não abrir geladeira muitas vezes;
- não deixar ventilador ligado sem que haja alguém utilizando;
- não deixar televisões ligadas sem que haja alguém assistindo;
- utilizar ar-condicionado depois das 22h do horário local.
Ainda segundo a agência de notícias, a ilha convive com apagões que duram até 12h. “Sempre complicam o trabalho diário. Líquidos e carnes sofrem com o descongelamento em geladeiras.”, disse um cidadão cubano.
Com informações de Poder 360