Eduardo Moraes, alvo de um mandado de prisão por suspeita de envolvimento na execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo na semana passada, atualmente está foragido. Surpreendentemente, ele foi nomeado para um cargo na Assembleia Legislativa (Alerj). Moraes é apontado como um dos responsáveis por vigiar Crespo antes do crime, em colaboração com o policial militar Leandro Machado da Silva, que também está sendo procurado pela Polícia Civil fluminense.
No seu novo cargo na Alerj, Eduardo Moraes, anteriormente identificado como Eduardo Sobreira, recebia um salário de R$ 2,1 mil e trabalhava no Departamento de Patrimônio. Sua nomeação para uma posição de assistência nessa área foi publicada no Diário Oficial do Estado na última sexta-feira, 1º de acordo com registros. A nomeação foi assinada pelo presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, e pelo primeiro secretário da Mesa Diretora, Rosenverg Reis, um dia antes, em 29 devido a um processo de movimentação que aconteceu logo após o assassinato de Crespo. A nomeação de Moraes ocorreu apenas três dias após o trágico incidente em que o advogado foi alvejado várias vezes na Avenida Marechal Câmara, nas proximidades das sedes estaduais da OAB, do MP e da Defensoria Pública.
Com informações de O Globo/Lauro Jardim