Nos últimos dias, um aplicativo de relacionamento apresentou o perfil de uma figura pública em Brasília, o deputado federal André Janones (Avante-MG), cuja conta estava aberta e verificada.
No Tinder, seis fotos estavam disponíveis, exibindo o parlamentar de terno na Câmara dos Deputados, de camiseta na neve e em selfies descontraídas em trilhas ou diversos cenários.
O perfil não incluía descrição, apenas o nome, idade (40 anos) e ocupação (deputado federal na Câmara dos Deputados).
Fotos: reprodução/Tinder.
No aplicativo Tinder, a obtenção de um perfil verificado exige a realização de uma selfie em vídeo, que será comparada com as fotos previamente cadastradas por meio da tecnologia de reconhecimento facial. Esse procedimento representa uma medida de segurança destinada a confirmar aos demais usuários que a conta pertence à pessoa representada nas imagens.
Quando questionado pela coluna Grande Angular/Metrópoles, no entanto, Janones alegou que a conta era falsa, acrescentando: “Já denunciei, inclusive.” Após o contato da reportagem com o deputado, o acesso ao perfil tornou-se impossível, indicando que o mesmo expirou.
Ao contrário de plataformas de mídias sociais como Instagram e Facebook, no Tinder, a busca por um perfil não pode ser realizada pelo nome. A plataforma exibe contas com base em um raio de distância determinado pelo usuário, juntamente com outras preferências, como faixa etária, número mínimo de fotos e tipo de relacionamento desejado.
Recentemente, o parlamentar esteve sob investigação devido a quebras de sigilo bancário e fiscal, relacionadas a alegadas práticas de rachadinha em seu gabinete. A rachadinha envolve a apropriação e desvio de parte dos salários dos funcionários.
Com informações de Metrópoles/Grande Angular