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A diverticulite, também conhecida como doença diverticular, é uma condição inflamatória que afeta áreas específicas do intestino grosso, caracterizada pela presença de divertículos, pequenas protrusões na parede do órgão.
Embora não haja uma causa definitiva para o surgimento dos divertículos, estima-se que cerca de 30% das pessoas com mais de 50 anos e 70% daqueles entre 80 e 90 anos os tenham.
Estudos recentes sugerem que fatores como envelhecimento, obesidade, falta de atividade física e uma dieta pobre em fibras e água podem contribuir para o desenvolvimento dessas estruturas. Além disso, a predisposição genética desempenha um papel importante, aumentando o risco de ocorrência da doença em indivíduos com familiares afetados.
O cirurgião-geral André Augusto Pinto, da Clínica Gastro ABC, explica que muitas vezes os divertículos são assintomáticos, mas tornam-se problemáticos quando ocorre acúmulo de fezes em seu interior, resultando em infecção devido à proliferação bacteriana.
A diverticulite é comum no mundo ocidental, afetando aproximadamente um terço das pessoas com mais de 45 anos e metade daqueles com mais de 80 anos.
Os sintomas principais da diverticulite incluem náuseas, dor abdominal, especialmente no lado esquerdo, alterações intestinais como diarreia ou constipação, presença de sangue nas fezes, inchaço e flatulência.
Pessoas com sintomas leves de diverticulite podem ser tratadas com repouso, enquanto aquelas com sintomas graves são hospitalizadas para tratamento com antibióticos administrados por via intravenosa e, ocasionalmente, cirurgia.
Com informações do Metrópoles.