Técnico é acusado de ter agredido ex-namorada em novembro de 2020
O treinador e ex-meio-campista galês Ryan Giggs, ídolo do Manchester United, será julgado por acusações de violência doméstica pela segunda vez. Durante o mês de agosto, ele passou por um primeiro julgamento, que terminou na semana passada sem veredicto do júri sobre as denúncias de agressão e comportamento abusivo feitas por sua ex-namorada, Kate Greville.
A possibilidade de dar continuidade ao processo foi estudada durante a última semana e aprovada pela juíza Hilary Manley. Giggs seguirá respondendo em liberdade, e o novo julgamento será realizado apenas no dia 31 de julho de 2023. A estimativa é que dure entre três e quatro semanas.
O ex-jogador de 48 anos é acusado de ter agredido e ferido Kate Greville em novembro de 2020, em sua casa na vila de Worsley, no condado de Grande Manchester. Segundo a acusação, ele também teria sido violento com a irmã de Kate durante o mesmo episódio. Há, ainda, relatos de comportamento abusivo de 2017 a 2020.
Ele viu o júri ser incapaz de chegar a um veredicto durante o primeiro julgamento, após mais de 20 horas de deliberação. Quando o caso se tornou público, deixou o cargo de técnico da seleção do País de Gales, o qual exercia desde 2018. Rob Page, que o substituiu como treinador, conseguiu levar os galeses de volta a uma Copa do Mundo após 64 anos da primeira e única participação.
Ryan Giggs foi jogador do Manchester United por 23 anos e é considerado por muitos um dos grandes da história do futebol britânico. Conquistou 13 títulos do Campeonato Inglês e duas Liga dos Campeões, além de ter defendido o clube em 963 partidas. (Estadão Conteúdo)