O recém-empossado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, assumiu a responsabilidade sobre uma ação judicial contra o deputado Gustavo Gayer. O deputado, que o havia chamado de “ditador” em um vídeo nas redes sociais, enfrenta acusações de racismo nos autos, devido a comentários nos quais comparou o QI de africanos ao de macacos.
“Sabia que tem macaco com QI de 90? 72 o QI na África. Não dá para a gente esperar alguma coisa da nossa população”, disse Gayer em um podcast levado ao ar em junho de 2023.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado, resultando em sua convocação para julgamento pelo ex-ministro da Justiça Dino, que havia sido alvo das críticas de Gayer.
No final do ano, após a indicação de Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) por Lula, o deputado descreveu o incidente como um dos momentos mais “sombrios “tenebrosos” da história do Brasil.
“Esse cara, que é um psicopata ideológico, pode vir a ser um ministro do STF num país que já é uma ditadura do Judiciário”, disse Gayer, no vídeo em que pedia a mobilização popular contra a posse de Dino na Suprema Corte.
No ano de 2022, Gayer conquistou o cargo de deputado federal ao receber a segunda maior quantidade de votos no estado de Goiás. Antes de ingressar na política, ele desempenhava funções como professor de inglês e empresário.
Com informações de Metrópoles/Paulo Cappelli