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A ausência de dados genéticos dos dois fugitivos do presídio federal de Mossoró (RN) no banco nacional de DNA complicou o relatório da perícia da Polícia Federal, conforme fontes informaram à CNN.
De acordo com os investigadores, os criminosos não tiveram seu material genético registrado no sistema, o que é obrigatório por lei para condenados por crimes violentos e hediondos.
Peritos criminais federais que estão envolvidos nas buscas para recapturar os fugitivos afirmaram que foram coletados vestígios biológicos na cela e nas ferramentas das obras. No entanto, a coleta de DNA deveria ter sido realizada diretamente nos criminosos enquanto estavam sob custódia, para fins de comparação de dados.
Conforme especialistas ouvidos pela reportagem, se o material genético estivesse disponível no banco de dados, os peritos da PF poderiam ter comparado o DNA dos criminosos com os objetos encontrados durante a fuga, agilizando assim o trabalho de investigação.
Além disso, a PF conseguiu coletar amostras biológicas em uma propriedade rural próxima ao presídio, bem como roupas encontradas na mata.
Como medida alternativa para realizar a comparação genética, a PF está examinando objetos pessoais deixados na cela por Rogério Mendonça e Deibson Nascimento em busca de material genético, como fios de cabelo, impressões digitais ou saliva.
Procurado pela CNN, o Ministério da Justiça não abordou o caso específico, mas esclareceu que a inclusão do perfil genético no Banco Nacional de Perfis Genéticos pode ser feita pela Polícia Federal (em presídios federais) ou pelas secretarias estaduais/distritais de segurança pública (em presídios estaduais/distritais).
O ministério também destacou que os dados contidos no Banco Nacional de Perfis Genéticos são sigilosos.
Com informações da CNN.