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Um carteiro, de 58 anos, veio a óbito depois de ser atacado por abelhas em Bertioga, litoral de São Paulo. Ele estava realizando uma entrega no Centro da cidade quando foi alvo das ferroadas e, em seguida, sofreu uma parada cardiorrespiratória (PCR). Apesar de ter sido socorrido e levado ao hospital municipal, o indivíduo não resistiu.
Guarda-vidas do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) foram chamados na última quinta-feira (15) por um pedreiro para atender a um homem com mal-estar na Avenida Vicente de Carvalho, ao lado do Forte São João, em Bertioga. Uma Unidade de Resgate e Suporte Avançado (Ursa) foi enviada ao local, onde José Salomão dos Santos foi encontrado com múltiplas ferroadas de abelha pelo corpo. Conforme apurado pelo G1, a vítima desceu do veículo para realizar uma entrega quando foi atacada pelas abelhas.
Santos foi socorrido em PCR e transportado para o Hospital de Bertioga. A prefeitura, por meio do Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), responsável pela administração do hospital, informou que, apesar das tentativas de reanimação, ele não sobreviveu.
O corpo de José Salomão foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO). A esposa da vítima compareceu à delegacia e relatou que o marido deu entrada no hospital com várias ferroadas de abelha.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect-Santos) lamentou a morte do funcionário do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD), atacado por um enxame de abelhas.
O G1 tentou entrar em contato com os Correios, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.
Entenda os riscos e saiba como agir
O médico alergista e professor da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes) Fabrício Afonso explicou que as pessoas podem ter reações locais inflamatórias dolorosas após serem picadas por abelhas, mas sem complicações maiores. No entanto, se houver suscetibilidade à alergia, as reações podem ser mais graves, incluindo urticária, inchaço nos lábios e até anafilaxia, que pode ser fatal.
Em casos de múltiplas ferroadas, a pessoa pode apresentar um “processo inflamatório brutal”. A orientação é buscar socorro médico imediatamente e, em casos mais graves, deitar no chão com as pernas para cima, acionar socorro e evitar tentar remover o ferrão, para não liberar mais veneno na corrente sanguínea.
Com informações do G1.