O Partido dos Trabalhadores (PT) não aceitou a recusa do Ministério das Comunicações em relação ao pedido incomum de uma concessão de rádio e TV exclusiva para a sigla, contendo apenas conteúdos alinhados aos seus valores característicos. O Ministério rejeitou a solicitação com base em uma nota técnica que aponta para peculiaridades na proposta do partido, destacando que a concessão não se enquadra em nenhuma das categorias existentes: educativa, comunitária e comercial.
O diretor do Departamento de Rádio Difusão Privada do Ministério das Comunicações, Antônio Malva Neto, foi o responsável pela recusa, destacando os “contornos singulares” do pedido do PT. No entanto, o partido decidiu recorrer da decisão, argumentando que uma TV própria contribuirá para a “participação política” da população.
Jilmar Tatto, deputado federal e secretário nacional de comunicação do PT, persiste na ideia de que a criação de um espaço televisivo exclusivo para o partido fortalecerá a democracia. Em um documento assinado pela presidente nacional, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), o partido ainda argumenta que outras agremiações políticas podem seguir a mesma tendência, buscando sua própria programação exclusiva na TV aberta.
Com informações de Diário do Poder