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Índice de preço mostra quais são os municípios do país com o aluguel mais baixo para novos contratos residenciais.
No encerramento do ano passado, o índice FipeZap registrou uma expressiva alta de 17,24% na média de preço do aluguel para novos contratos residenciais, marcando o maior avanço anual desde 2008. Esta variação representa quase o triplo da inflação medida pelo IPCA, que acumulou uma alta de 4,62% em 2023, resultando em um aumento real de 11,54% no aluguel, descontando a inflação.
A pesquisa de abrangência nacional, que monitora os valores de imóveis residenciais e comerciais nos portais VivaReal e Zap Imóveis, destaca que esse aumento foi generalizado em todas as 25 cidades brasileiras participantes do levantamento, incluindo as principais capitais do país. Mesmo nas cidades com menor acréscimo anual, os valores surpreendem, com destaque para Goiânia (37,28%), Florianópolis (27,68%), Fortaleza (21,95%), e Curitiba (20,70%), sendo Goiânia a cidade onde morar de aluguel ficou mais caro.
Com base nos dados de dezembro, o índice estima que o preço médio do metro quadrado em novos contratos de aluguéis atingiu R$ 42,53. Por exemplo, um inquilino que alugava um apartamento de 50 m² desembolsaria R$ 2.126,50 por mês em 2024, em comparação com R$ 1.832 em 2023.
Por outro lado, Pelotas (RS) se destaca como a cidade com o aluguel mais em conta, registrando um valor de R$ 17,59 por metro quadrado, significativamente abaixo da média geral. Dentre as cidades mais acessíveis para aluguel no Brasil, destacam-se São José do Rio Preto (SP), Ribeirão Preto (SP), Niterói (RJ), Fortaleza (CE), Joinville (SC), São Bernardo do Campo (SP), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), e Guarulhos (SP).
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