Quase seis anos após o falecimento de Angela Maria, a família da renomada cantora está envolvida em uma disputa intensa. Conforme informações da colunista Fabíola Reipert, o testamento deixado por Angela destinava metade de seus bens para o marido, Daniel D’Angelo, e a outra metade para seus filhos adotivos.
A contenda envolve exclusivamente as três filhas mulheres, enquanto o filho está ao lado do viúvo. As herdeiras acusam o marido de Angela Maria de esconder ativos da mãe, como saldos bancários, quadros e joias. Além disso, alegam que Daniel D’Angelo impediu o contato delas com a mãe ainda em vida.
Segundo Fabíola Reipert, as herdeiras revelaram que a casa deixada pela cantora, atualmente ocupada por Daniel e avaliada em R$ 1,8 milhão, estava em perigo de leilão devido ao atraso do IPTU, sendo que elas próprias quitaram as dívidas para evitar a perda do imóvel.
Em entrevista à jornalista, o viúvo de Angela Maria declarou que o pagamento do IPTU foi uma estratégia dos advogados das filhas para tumultuar o processo sucessório. Ele explicou que atrasou algumas parcelas durante um período difícil, mas as contas estão em dia agora. Sobre os bens supostamente “ocultados”, ele afirmou que foram roubados em dois assaltos.
Em relação às alegações de proibição de visitas, Daniel D’Angelo afirmou que isso era um desejo expresso por Angela Maria. A jornalista também revelou um boletim de ocorrência registrado pela cantora contra duas das filhas, onde Angela Maria relata constrangimento devido à insistência delas para vender a casa onde morava e dividir os recursos.
Daniel D’Angelo, inventariante do testamento, compartilhou 41 anos de união com Angela Maria. A cantora, conhecida como uma das rainhas do rádio, faleceu em 29 de setembro de 2018, aos 89 anos, após uma longa internação no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, devido a uma grave infecção. Seu velório e sepultamento ocorreram no Cemitério Congonhas, na zona Sul da capital paulista.
Com informações de Metrópoles/Fábia Oliveira