O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu antecessor, Jair Bolsonaro, compartilham uma alta taxa de rejeição entre os eleitores brasileiros. Segundo uma pesquisa conduzida pelo Paraná Pesquisas, 44,8% dos entrevistados afirmaram categoricamente que não votariam em Bolsonaro para presidente, enquanto 46,9% expressaram o mesmo sentimento em relação a Lula, indicando uma ligeira vantagem de popularidade para o ex-presidente.
Essa dinâmica reflete o cenário acirrado da disputa presidencial de 2018 entre os dois e sugere a persistência de uma polarização política na atualidade. Ambos os líderes políticos foram avaliados por mais de 99% dos entrevistados em relação a possíveis candidaturas, com menos de 1% declarando indecisão.
A pesquisa, realizada a pedido do partido de Bolsonaro, o PL, ouviu 2026 eleitores em 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 24 e 28 de janeiro, com uma taxa de confiança de 95%.
Além da rejeição, o estudo também analisou a fidelidade dos eleitores em ambos os lados do espectro político polarizado. Aqueles que afirmaram com certeza votar em Lula representaram 28,6%, enquanto Bolsonaro obteve 26,4%, novamente demonstrando um empate técnico.
No que diz respeito ao potencial eleitoral, Lula e Bolsonaro estão novamente empatados dentro da margem de erro. Aqueles que afirmaram que poderiam votar em Bolsonaro para presidente foram 24%, enquanto 23% expressaram a mesma possibilidade em relação a Lula.
Lula, atualmente em seu terceiro mandato, já manifestou publicamente seu interesse em concorrer à reeleição em 2026. Por outro lado, Bolsonaro, apesar de afirmar sua intenção de se candidatar nas próximas eleições, enfrentou duas condenações pelo Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação na última eleição, tornando-se inelegível até 2030.
Com informações da VEJA