Foto Paulo Pinto/Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 6, uma operação para investigar ameaça e incitação ao crime praticados contra o presidente Lula (PT, foto). Batizada de Eco, a operação foi autorizada pela 1ª Vara Federal de Linhares, no Espírito Santo. Os agentes apreenderam o celular e o computador do investigado na cidade de Aracruz (ES).
“A investigação decorre de postagem em rede social cujo teor aventa a arrecadação de fundos, fomentando a criação de uma ‘vaquinha’, com o intuito de pagar mercenário para atirar no presidente da República”, afirmou a PF em comunicado. “Ele colaborou e admitiu as postagens nas redes sociais”, acrescentou. Contudo, a PF não informou se o investigado concretizou a vaquinha que deveria arrecadar fundos para contratar um mercenário que matasse Lula.
O nome da Operação Eco faz alusão a uma jovem da mitologia grega que falava demais.
Ataques a Lula nas redes sociais
Esta não é a primeira vez que o presidente Lula é alvo de ataques nas redes sociais. Em 20 de janeiro de 2023, a Polícia Federal prendeu um homem de 23 anos por incentivar violência contra o presidente da República em Boa Vista, Roraima. Em publicação nas redes sociais, o homem comentou a visita do petista ao estado e escreveu que “seria a hora de colocar a bala na cabeça dele”.
Em agosto de 2023, a PF prendeu um fazendeiro no Pará após denúncias de que ele estaria planejando um atentado contra o petista.
O caso Wallace de Souza
O jogador de vôlei Wallace de Souza foi suspenso por 90 dias de competições no Brasil, além de ser banido da seleção brasileira de vôlei por um ano, após sugerir que algum de seus então 351 mil seguidores desse “um tiro” na cara do presidente Lula. “Alguém faria isso?”, escreveu. O Palácio do Planalto apelou que a Advocacia-Geral da União (AGU) representasse legalmente contra o atleta, mas o COB atuou mais rápido e, ainda em fevereiro em fevereiro de 2023, puniu o jogador preventivamente.
com informações de O Antagonista