Foto: Reprodução/Globo News.
A jornalista Eliane Cantanhêde, da GloboNews, abordou a recente declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre uma mulher afrodescendente durante um evento automotivo. Lula expressou, erroneamente, a expectativa de que ela estivesse presente para ‘batucar’ ou fosse ‘namorada de alguém’, antes de descobrir que era uma premiada funcionária da Volkswagen.
Diferentemente da cobertura anterior a eventos semelhantes, Cantanhêde minimizou o impacto das palavras de Lula, rotulando-as como um ‘deslize’, um ato de ‘populismo barato’ e até mesmo uma ‘gracinha’. Apesar de condenar a abordagem do presidente, sua reação mais suavizada chamou a atenção do público, que questiona a razão por trás desse tratamento mais cordial em relação à atual administração federal.
A fala de Lula gerou críticas e acusações de comportamento ‘preconceituoso’, ‘medíocre’ e ‘racista’, enquanto a jornalista, considerada aliada do governo, adotou uma postura menos incisiva em sua análise.
Eis a íntegra do que falou o presidente:
“Essa menina bonita que está aqui… Eu estava perguntando: ‘O que é que faz essa moça sentada? O que é que faz essa moça sentada que eu não ouvi ninguém falar o nome dela?’. Eu falei: ‘Ela é cantora. Ela vai cantar’. Aí perguntei: ‘Não, não vai ter música. Então ela vai batucar alguma coisa? Porque uma afrodescendente assim gosta de um batuque, de um tambor’. Também não é”.
E continuou: “Eu falei: ‘Nossa, então ela é namorada de alguém’. Também não é. O que é que é essa moça? Essa moça foi premiada o ano que vem como a mais importante aprendiz desta empresa e ganhou um prêmio na Alemanha”.
Com informações do Conexão Política.