No domingo (4/1), completa um mês desde o desaparecimento de Édson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, na Praia da Barra, Zona Oeste do Rio. O caso, envolto em incertezas, é objeto de investigação pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), que considera a hipótese de afogamento, enquanto a família sustenta a tese de sequestro.
A criança sumiu na tarde de 4 de janeiro enquanto acompanhava o pai, Edson dos Santos Almeida, dono de uma barraca na praia. Imagens de câmeras de segurança e depoimentos ajudaram a reconstituir os últimos momentos de Édson, mas o desfecho permanece desconhecido.
O menino foi visto interagindo com pessoas em um quiosque e, posteriormente, jogando bola com outras crianças. A família acredita em sequestro, mesmo após a exclusão de um estrangeiro, inicialmente considerado suspeito, pelas autoridades.
Em depoimento, um funcionário da barraca relatou ter visto Édson molhando os pés no mar por volta das 15h30, alertando-o sobre os perigos da correnteza. Imagens de uma testemunha às 15h37 mostram o menino na beira do mar, enquanto às 15h57, uma câmera de segurança o captura caminhando sozinho na praia. Novas imagens por volta das 16h47 o mostram próximo à barraca do pai com o cabelo seco.
O desaparecimento foi notado às 5h pelo pai, que registrou um boletim de ocorrência na 16ª DP (Barra da Tijuca), mas as investigações foram transferidas para a DDPA. O Corpo de Bombeiros realiza buscas no mar desde então.
No dia 6 de janeiro, a mãe recebeu uma mensagem indicando que o filho estava em uma lanchonete na Barra da Tijuca, mas o vídeo descartou a possibilidade. A equipe da DDPA, embora não descarte o sequestro, considera o afogamento como a principal hipótese.
Com informações do Metrópoles.