O futuro do setor imobiliário no Brasil está preparado para um marco histórico, com expectativas de ultrapassar os recordes anteriores até o final de 2024. O registo esperado ocorre a despeito do encolhimento recorde da caderneta de poupança, uma das principais fontes de financiamento para a compra e construção de imóveis no Brasil.
O crescimento está sendo impulsionado, em grande parte, pelo relançamento do programa federal Minha Casa, Minha Vida.
Qual é o futuro do financiamento imobiliário no Brasil?
A previsão para 2024 é que o FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, principal fonte de financiamento de moradias no país – tenha um orçamento de aproximadamente R$ 106 bilhões para financiamentos habitacionais. Se for efetivamente aplicado na totalidade, proporcionará um incremento de 8% em comparação ao ano de 2023, que já foi um ano recorde para o setor.
Crescimento do financing imobiliário com o FGTS
De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – Abecip, o FGTS, no ano de 2023, teve um crescimento de 59%, comparado ao ano anterior. O aumento se deve, em grande parte, ao programa do governo Minha Casa, Minha Vida.
Esse programa facilita o financiamento de residências para famílias de baixa renda, por meio de recursos subsidiados do FGTS. Há expectativas de que até metade desses financiamentos sejam alocados através desta iniciativa.
Lidando com desafios
Apesar do encolhimento da caderneta de poupança em 2023 e a consequente diminuição da liquidez de mercado, o setor imobiliário foi capaz de se ressaltar.
Outros elementos de operações, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) ajudaram a preencher o espaço deixado pela poupança. Como resultado, houve uma expansão de 13% do financiamento total no setor imobiliário em 2023, chegando a um impressionante total de R$ 2,17 trilhões.
Portanto, apesar dos desafios enfrentados, o setor imobiliário do Brasil parece preparado para um futuro de crescimento e prosperidade.