A barreira psicológica dos 100 mil reais foi finalmente quebrada no mercado automotivo nacional. Atualmente, o carro elétrico mais barato do Brasil oscila entre R$ 99.990 e R$ 115.800, dependendo das ofertas momentâneas das montadoras.
Essa disputa acirrada é protagonizada principalmente pela francesa Renault e pelas gigantes chinesas que desembarcaram com força no país. Para o consumidor, essa “guerra” resulta em opções mais acessíveis para abandonar os combustíveis fósseis.
Qual o preço dos modelos de entrada no mercado atual?
O posto de veículo zero emissão mais acessível é disputado palmo a palmo pelo Renault Kwid E-Tech. Recentemente, a montadora ajustou o valor para a casa dos R$ 99.990 em campanhas específicas, tentando conter o avanço asiático.
No calcanhar do modelo francês está o BYD Dolphin Mini, que trouxe um pacote tecnológico superior por um valor levemente acima. A estratégia da BYD forçou todo o segmento a reavaliar suas margens de lucro no Brasil.

Quanto custa “abastecer” um elétrico na tomada de casa?
A principal vantagem financeira não está na compra, mas no consumo diário de energia. Enquanto um carro a combustão gasta cerca de R$ 0,50 por quilômetro rodado com gasolina, um elétrico eficiente reduz esse custo para menos de R$ 0,10.
Para quem roda muito em centros urbanos, a economia gerada paga a diferença do valor do veículo em poucos anos. Carregar a bateria completa em casa custa, em média, o equivalente a dois ou três litros de gasolina.
Observe abaixo os principais concorrentes do segmento de entrada e seus preços estimados:
- Renault Kwid E-Tech: Aproximadamente R$ 99.990 (em ofertas promocionais).
- Caoa Chery iCar: Flutua na faixa de R$ 119.990, focado em uso urbano estrito.
- JAC E-JS1: Custa cerca de R$ 126.900 e foi um dos pioneiros no segmento compacto.
- BYD Dolphin Mini: Inicia em R$ 115.800, oferecendo maior espaço interno.
Quais são as melhores cidades para ter um elétrico?
As regiões com melhor experiência para donos de veículos elétricos são aquelas que combinam grande oferta de eletropostos, mobilidade bem planejada e políticas locais que incentivam a adoção desses modelos. Nessas cidades, o motorista encontra carregadores em rodovias, shoppings e espaços públicos com facilidade, criando um uso mais confortável no dia a dia:
• São Paulo: com a maior rede de eletropostos públicos e privados
• Brasília: favorecendo autonomia com relevo plano e vias expressas
• Curitiba: ampliando recarga rápida com foco em sustentabilidade
A isenção de IPVA é realidade em todos os estados?
O IPVA é um fator decisivo na conta final, mas a isenção total não é uma regra federal. No Distrito Federal e em estados como Maranhão e Pernambuco, a alíquota para elétricos é zero, gerando uma economia anual superior a R$ 3.000.
Em São Paulo, existe um sistema de reembolso de parte do imposto pago, limitado a um teto específico. Já no Rio de Janeiro, a alíquota é reduzida para 0,5%, tornando a posse muito mais barata que a de um veículo flex.
Se você busca economia a longo prazo e mora em uma capital com boa estrutura, agende um test-drive no modelo mais acessível da sua região hoje mesmo.
Resumo prático sobre o custo-benefício dos elétricos
- O valor de entrada rompeu a barreira dos R$ 100 mil, liderado pelo Kwid E-Tech e pressionado pelo Dolphin Mini.
- A economia de combustível é drástica, custando cerca de 20% do valor gasto com gasolina para rodar a mesma distância.
- Incentivos fiscais variam por estado, sendo total em locais como DF e parcial em SP e RJ.