Iniciar no delivery exige inteligência financeira, pois a moto mais barata para iFood não é apenas a que custa menos na concessionária, mas a que consome menos gasolina. Para quem busca entrar no aplicativo com baixo investimento inicial, o mercado brasileiro oferece opções robustas que equilibram preço de compra e manutenção quase zero.
A Honda Pop 110i ES domina o custo-benefício na entrada
Considerada a porta de entrada para muitos entregadores em todo o Brasil, a Honda Pop 110i ES recebeu atualizações recentes que a tornaram ainda mais atrativa. O modelo 2025 chega às lojas com partida elétrica e câmbio semiautomático rotativo, dispensando o uso da embreagem manual.
O preço sugerido pela Honda gira em torno de R$ 9.690, mas o valor real nas concessionárias pode variar conforme o frete. Sua grande vantagem competitiva é a autonomia impressionante, capaz de ultrapassar os 50 km/l em uso urbano moderado, essencial para quem roda o dia todo.
A Shineray Worker 125 vale o investimento inicial menor?
Desafiando as gigantes japonesas, a Shineray Worker 125 aparece como uma alternativa focada no trabalho pesado e estilo retrô. Com preço sugerido próximo a R$ 8.490, ela se posiciona frequentemente como a opção zero quilômetro mais acessível do mercado nacional para quem deseja começar as entregas.
Apesar do valor de aquisição inferior, o entregador deve considerar a rede de assistência técnica e a facilidade de revenda futura. Enquanto peças de Honda são encontradas em qualquer oficina de bairro, a manutenção da Shineray pode exigir um planejamento logístico mais cuidadoso em cidades do interior.
Usadas populares garantem entrada no delivery com orçamento curto
Para quem não dispõe de crédito para uma moto nova, o mercado de usados oferece “tanques de guerra” como a Honda CG 125 Fan ou a Yamaha YBR 125. É possível encontrar unidades rodando bem entre R$ 5.000 e R$ 7.000, dependendo do ano e do estado de conservação da mecânica.
O segredo aqui é verificar o motor e a documentação antes da compra, pois uma moto parada na oficina significa dia sem faturamento no iFood. Modelos carburados antigos são fáceis de consertar, mas tendem a beber um pouco mais que as injeções eletrônicas modernas.
Abaixo, listamos os modelos que combinam baixo preço de aquisição com alta eficiência energética para o dia a dia:
- Honda Pop 110i ES: Campeã absoluta de consumo, chegando a fazer mais de 50 km/l.
- Honda Biz 110i: Praticidade do porta-capacete e proteção contra sujeira, com média de 45 km/l.
- Yamaha Neo 125: Câmbio automático CVT facilita a pilotagem no trânsito pesado, fazendo cerca de 40 km/l.
- Shineray Worker 125: Menor custo de aquisição zero km, com estética diferenciada e média de 35 a 40 km/l.
O consumo de combustível define o lucro real do entregador?
Muitos iniciantes olham apenas a parcela do financiamento e esquecem que a autonomia é o que determina o “salário” no final do mês. Uma moto que faz 45 km/l versus uma que faz 30 km/l pode representar uma economia de centenas de reais mensais em gasolina, pagando parte da manutenção.
Em capitais movimentadas como São Paulo ou Rio de Janeiro, onde o ‘anda e para’ é constante, motos leves e com injeção eletrônica levam vantagem. O desgaste de pneus e freios também é menor em modelos de entrada como a Biz ou a Pop, reduzindo o custo fixo da operação.
Estratégia inteligente para comprar sua ferramenta de trabalho
- Priorize a liquidez: Modelos da Honda e Yamaha são fáceis de vender se você decidir sair do app ou fizer um upgrade.
- Calcule o custo do km rodado: Sume gasolina, troca de óleo e relação para saber quanto sobrará da taxa de entrega.
- Considere o conforto: Se for rodar mais de 8 horas, a ergonomia de uma CG 160 Start pode valer o preço extra sobre uma Pop.
Agora que você conhece as opções mais econômicas, faça as contas do seu orçamento inicial e escolha a moto que permitirá o retorno mais rápido do seu investimento nas ruas.