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Morador recebe R$ 4 mil por engano em Águas Claras e juiz decide sobre devolução

Por Guilherme Silva
20/dez/2025
Em Geral
Morador recebe transferência de R$ 4 mil por engano e juiz determina providências

Morador recebe transferência de R$ 4 mil por engano e juiz determina providências

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Em Águas Claras, no Distrito Federal, um episódio envolvendo um Pix enviado por engano colocou em evidência um tema que tem aparecido com frequência nos tribunais: a obrigação de devolver quantias recebidas indevidamente, com base no Código Civil e em normas do Banco Central, conforme decisão do 2º Juizado Especial Cível de Águas Claras/DF.

Como ocorreu o erro de Pix de R$ 4 mil em Águas Claras?

Na tarde de uma sexta-feira, o remetente, pessoa física que utilizava o aplicativo bancário para organizar suas finanças, pretendia apenas fazer uma transferência entre suas próprias contas, em bancos diferentes, para cobrir um compromisso que seria debitado no fim do dia.

Com pressa, dentro do carro parado em frente a um prédio de Águas Claras, ele digitou a chave Pix numérica que acreditava ser a de sua conta em outra instituição e autorizou a transferência de R$ 4.000,00, mas um dígito inserido equivocadamente direcionou o valor para a conta de um morador da região.

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Logo após perceber o erro, o remetente conferiu o comprovante e notou que o nome do recebedor não correspondia ao seu próprio nome nem ao da conta usual de transferências. Em poucos minutos, usou o comprovante para copiar os dados e enviou mensagens ao número vinculado à chave, explicando a situação, anexando o print da transação e pedindo a devolução imediata do valor para não prejudicar o fluxo de pagamentos programados para aquele dia.

Pix se tornou o metódo de pagamento mais utilizado no Brasil - Créditos: depositphotos.com / miglagoa79@gmail.com
Pix se tornou o metódo de pagamento mais utilizado no Brasil – Créditos: depositphotos.com / [email protected]

Qual foi a conduta do recebedor após receber o Pix por engano?

Ao receber o Pix inesperado, o recebedor teria inicialmente acreditado tratar-se de um pagamento atrasado de um antigo cliente e, ao ser informado do equívoco, optou por ignorar o contato. Em seguida, bloqueou o número do remetente no aplicativo de mensagens, deixou de responder às tentativas de diálogo e não buscou esclarecimentos com o banco, evidenciando ausência de boa-fé.

Relatos juntados ao processo mostram que o remetente tentou diversos caminhos para resolver o impasse de forma amigável e documentar sua boa-fé perante o Judiciário e, se necessário, a esfera policial:

  • Envio de mensagens de texto e de áudio explicando o erro;
  • Ligação telefônica para o contato associado à chave Pix;
  • Solicitação formal ao banco para intermediar o pedido de devolução;
  • Registro de boletim de ocorrência para documentar o ocorrido;
  • Guarda de comprovantes e prints das conversas para futura ação judicial.

Quais leis regulam a devolução de Pix recebido por engano?

Ao analisar o tema, algumas normas se destacam como base para obrigar a restituição de valores enviados por engano. A seguir, veja os principais dispositivos mencionados:

Lei / NormaArtigo / DispositivoO que estabelece
Código CivilArt. 884Ninguém pode se enriquecer sem causa legítima
Código CivilArt. 876Obrigação de restituir valores recebidos indevidamente
Código CivilArt. 927Dever de reparar danos causados a terceiros
Banco CentralMecanismo Especial de Devolução (MED)Valores indevidos recebidos via Pix devem ser devolvidos, especialmente em casos de erro, fraude ou falha operacional

A decisão do juiz reforça que o erro do remetente não autoriza o recebedor a manter o valor, consolidando a aplicação dessas normas aos meios de pagamento digitais.

PIX — Créditos: depositphotos.com / BrendaRochaBlossom
PIX — Créditos: depositphotos.com / BrendaRochaBlossom

Por que a decisão reconheceu enriquecimento sem causa no caso?

O juiz entendeu que houve enriquecimento sem causa devido à ausência de relação jurídica que justificasse a retenção do valor, à comunicação imediata do erro pelo remetente e à recusa tácita em devolver o montante. A combinação desses fatores, junto à violação da boa-fé objetiva, indicou apropriação consciente de quantia alheia.

Principais elementos considerados pelo magistrado:

  • Ausência de causa jurídica para manter o valor recebido
  • Comunicação imediata do erro pelo remetente
  • Postura de silêncio ou bloqueio de contato pelo recebedor
  • Inércia diante das tentativas de solução amigável

Diante disso, foi determinada a restituição integral dos R$ 4.000,00, acrescidos de correção monetária e juros desde o recebimento. O juiz ressaltou que o erro do remetente não legitima a manutenção do patrimônio de terceiro, e decisões semelhantes têm admitido indenização por dano moral ou até enquadramento penal em casos de apropriação por erro.

O que esse caso ensina sobre Pix enviado para chave errada?

O episódio em Águas Claras mostra que o uso do Pix exige atenção do remetente e responsabilidade do recebedor, que não pode tratar valores inesperados como ganho pessoal. A jurisprudência recente consolida o entendimento de que a devolução de Pix enviado por engano é obrigação jurídica, alinhada à boa-fé e à vedação do enriquecimento sem causa.

Em situações semelhantes, especialistas recomendam que o remetente adote algumas medidas práticas para aumentar as chances de recuperação do valor e demonstrar diligência perante bancos, polícia e Judiciário:

  • Guardar o comprovante da transferência e identificar o destinatário;
  • Registrar as tentativas de contato com o recebedor, por mensagens e ligações;
  • Acionar o banco para intermediar a devolução ou usar o MED, quando cabível;
  • Formalizar boletim de ocorrência em caso de recusa ou silêncio prolongado;
  • Buscar o Poder Judiciário munido de documentos, com base no Código Civil e em precedentes como o do 2º Juizado Especial Cível de Águas Claras/DF.
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