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Início Política

Messias intensifica articulação para conquistar senadores evangélicos e da oposição

Por Junior Melo
02/dez/2025
Em Política
Messias intensifica articulação para conquistar senadores evangélicos e da oposição

Jorge Messias - Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o advogado-geral da União, Jorge Messias, enfrenta um processo de articulação política marcado por resistências abertas no Senado, especialmente entre senadores da Frente Parlamentar Evangélica e da oposição, em um ambiente de tensão crescente entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Congresso.

Por que Jorge Messias enfrenta resistência no Senado?

Mesmo sendo evangélico, Messias encontra dificuldades para dialogar com a bancada religiosa, que o percebe como alinhado prioritariamente ao Partido dos Trabalhadores. Parte dos senadores o enxerga como “um petista antes de um evangélico”, reforçando a leitura de que sua identidade política fala mais alto que a religiosa.

Essa visão sustenta a resistência em recebê-lo, alimentando a disputa de narrativas sobre sua atuação e perfil em um momento em que qualquer proximidade com o governo é vista com cautela. A palavra-chave nesse cenário é resistência, traduzida na recusa de muitos parlamentares em se aproximar do indicado.

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Como a resistência a Jorge Messias se manifesta no Congresso?

Ao procurar o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, senador Carlos Viana (Podemos-MG), Messias buscava uma reunião ampla com os 17 senadores do grupo. Segundo Viana, porém, a maioria dos parlamentares não demonstrou interesse em participar do encontro, indicando que o diálogo não é prioridade.

Além da frente evangélica, Messias direcionou esforços ao bloco de oposição formado por PL e Novo, o Vanguarda, com 16 senadores. Apesar de encontros pontuais, como com Izalci Lucas (PL-DF), o clima segue de cautela e resistência, mais ligada ao histórico de sua atuação na AGU do que à sua figura pessoal.

Quais ações da AGU pesam contra Jorge Messias?

Um dos pontos sensíveis é a participação de Messias em ações em defesa do governo em disputas com o Congresso, como na crise da alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Na ocasião, a AGU atuou em favor do Executivo, o que foi lido por parte dos parlamentares como interferência excessiva na esfera do Legislativo.

Também gera atrito a atuação da AGU na análise da legalidade de emendas e repasses, ligada à transparência e conformidade jurídica. Alguns senadores enxergam esse controle como um entrave adicional na relação entre os Poderes, alimentando desconfianças sobre sua eventual postura no STF.

Como o governo tenta reverter a resistência?

Diante das dificuldades, o Palácio do Planalto acionou uma operação política em várias frentes para melhorar a imagem de Messias junto a evangélicos e opositores. Um movimento simbólico foi o almoço de Lula com o senador Weverton Rocha (PDT-MA), relator da indicação, para alinhar expectativas e estratégias em torno da sabatina.

Weverton Rocha é visto como articulador influente, com bom trânsito entre diferentes grupos e proximidade com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Sinais de seu entorno indicam disposição em apresentar parecer favorável a Messias, peça central para construir uma base mínima de apoio entre os senadores.

Quais estratégias o Planalto usa para medir a temperatura no Senado?

Em paralelo, o governo tenta mapear onde estão as objeções mais firmes, diferenciando críticas ideológicas, institucionais e pessoais. A ideia é aprofundar conversas individualizadas, abordando o histórico de Messias, sua defesa do Estado de Direito e sua visão sobre a relação entre os Poderes.

Para organizar esse esforço, o Planalto busca ouvir blocos específicos e lideranças-chave, testando a receptividade a eventuais concessões políticas. Entre as ações em curso, destacam-se:

  • Interlocução direta com o bloco Vanguarda (PL e Novo) para identificar pontos de resistência;
  • Reuniões reservadas com integrantes da Frente Parlamentar Evangélica para discutir representatividade e valores;
  • Atuação de líderes governistas e aliados de Lula na tentativa de reduzir ruídos sobre a postura de Messias na AGU;
  • Ajuste do discurso do Planalto para enfatizar compromisso institucional e independência no STF.

Qual é o papel de Davi Alcolumbre na indicação de Jorge Messias?

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é peça central no calendário e no ambiente político da indicação ao STF. Ele marcou a sabatina de Messias para o dia 10, em intervalo considerado curto por setores governistas, ainda antes de toda a documentação ser oficialmente enviada ao Senado.

Aliados do governo avaliam que o prazo reduzido limita negociações e a construção de apoio, e que Alcolumbre demonstrou incômodo com a condução do processo pelo Planalto, o que aumenta a complexidade das articulações em curso.

FAQ sobre a indicação de Jorge Messias ao STF

  • Jorge Messias já passou por alguma sabatina anterior no Senado? Não há registro recente de sabatina de Jorge Messias para cargos de indicação política no Senado antes dessa indicação ao STF. Sua atuação mais conhecida se deu na Advocacia-Geral da União, função assumida por nomeação do Executivo, sem necessidade de aprovação do Legislativo.
  • O fato de Jorge Messias ser evangélico influencia formalmente a indicação? Do ponto de vista jurídico, a religião não é critério previsto na Constituição para a escolha de ministros do STF. No campo político, contudo, a identidade religiosa passou a ser tema de debate porque parte da bancada evangélica reivindica maior representatividade nas instâncias de poder, inclusive nos tribunais superiores.
  • O que acontece se a votação da indicação ficar para o ano que vem? Se a votação for adiada para o ano seguinte, a vaga no STF permanece aberta até que o Senado delibere. Na prática, isso prolonga o período de composição incompleta do tribunal e mantém o governo em articulações contínuas, o que pode interferir em outras pautas legislativas relevantes.
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