O ex-lateral Roberto Carlos, ídolo da seleção brasileira e do Real Madrid, passou por uma cirurgia no coração após a descoberta de um problema cardíaco identificado em exames de rotina. O procedimento, realizado em um hospital na Espanha, durou quase três horas, bem acima do previsto inicialmente pelos médicos, e chamou atenção pela gravidade potencial e pela trajetória do ex-jogador, hoje com 52 anos, amplamente reconhecido como um dos maiores laterais da história do futebol.
Como foi descoberta a alteração cardíaca de Roberto Carlos?
Segundo o jornal espanhol “AS” nesta quarta-feira (31/12), Roberto Carlos foi internado depois que exames na perna apontaram a existência de um pequeno coágulo sanguíneo. A partir dessa suspeita, os médicos solicitaram uma ressonância magnética de corpo inteiro, que indicou um funcionamento inadequado do coração.
Diante do quadro, foi indicada uma intervenção por cateterismo, procedimento menos invasivo que uma cirurgia aberta. Segundo o planejamento inicial, o processo deveria durar cerca de 40 minutos, mas acabou se prolongando devido a complicações identificadas durante a intervenção.
Quais complicações ocorreram na cirurgia do coração?
A cirurgia cardíaca de Roberto Carlos foi marcada principalmente pela longa duração do cateterismo. A equipe médica esperava uma intervenção rápida, porém o tempo se estendeu para aproximadamente três horas, exigindo cuidados adicionais e monitorização contínua em sala de procedimento.
Mesmo com o imprevisto, o resultado foi considerado bem-sucedido, e o ex-jogador relatou sentir-se bem por meio de mensagem enviada ao jornal “AS”. Os médicos optaram por mantê-lo internado em observação por pelo menos dois dias, para monitorar ritmo cardíaco, pressão arterial e possíveis reações tardias ao procedimento.
Como Roberto Carlos se destacou no futebol mundial?
Pentacampeão mundial com a seleção brasileira em 2002, Roberto Carlos foi peça-chave na equipe comandada por Luiz Felipe Scolari. Sua combinação de velocidade, força física e chutes potentes ajudou a redefinir o papel do lateral ofensivo, influenciando gerações seguintes de defensores.
No Real Madrid, conquistou três títulos da Liga dos Campeões (1998, 2000 e 2002), além de múltiplas La Ligas e outros troféus, mantendo desempenho regular por mais de uma década. Mesmo aposentado, continua ligado ao futebol em projetos de escolinhas, eventos e ligas internacionais emergentes, o que amplia o impacto de qualquer notícia sobre sua saúde.
O que se sabe sobre o estado de saúde do ex-jogador?
Este não foi o primeiro episódio de saúde envolvendo Roberto Carlos em 2025. Em abril, ele adiou uma viagem ao Nepal, onde participaria de ações ligadas à Nepal Super League, após um quadro descrito como “doença súbita”, mas posteriormente viajou a Katmandu e acompanhou normalmente as finais da competição.
Agora, a descoberta do coágulo na perna e da alteração cardíaca indica a necessidade de acompanhamento constante. Após o cateterismo, segundo o “AS”, ele está fora de perigo, mas segue sob protocolos de hospitais de referência, com exames como eletrocardiogramas, ecocardiogramas e análises de sangue para avaliar a resposta do organismo. A cirurgia de Roberto Carlos reacende discussões sobre a saúde cardiovascular de ex-jogadores que passaram anos em alto nível competitivo. Mesmo com histórico de treinos intensos e boa forma física, fatores como hipertensão, colesterol elevado e formação de coágulos podem surgir após os 40 ou 50 anos, exigindo vigilância médica frequente. Veja imagem do jogador nas redes sociais:
FAQ sobre saúde de Roberto Carlos
- Roberto Carlos poderá ter sequelas após o cateterismo? Em geral, o cateterismo não deixa sequelas quando bem-sucedido, mas o acompanhamento médico é essencial para avaliar possíveis efeitos tardios.
- Quando ele deve receber alta hospitalar? A previsão inicial é de pelo menos dois dias de observação, podendo variar conforme a resposta do organismo aos exames de controle.
- O problema cardíaco pode afetar seus projetos ligados ao futebol? No curto prazo, pode haver redução de atividades, mas a tendência é de retomada gradual após liberação médica.