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Início Justiça

Deputada aponta manobra para proteger Lulinha na CPMI do INSS: “Estão blindando bandido”

Por Junior Melo
05/dez/2025
Em Justiça
Adriana Ventura - Foto: Câmara dos Deputados

Adriana Ventura - Foto: Câmara dos Deputados

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A discussão em torno da CPMI do INSS ganhou novo capítulo com as declarações da deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP), que elevou o tom ao criticar a decisão da comissão de não convocar Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante sessão realizada nesta quinta-feira (4/12), a parlamentar afirmou que estaria ocorrendo uma espécie de proteção política em torno do investigado, relacionando seu nome diretamente ao escândalo conhecido como “Farra do INSS”.

O que é a “Farra do INSS” e por que o caso ganhou relevância?

A chamada “Farra do INSS” veio a público em dezembro de 2023, após reportagens que apontaram aumento expressivo das arrecadações de associações e entidades, sustentadas por descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas. Segundo o portal Metrópoles, esses descontos teriam alcançado cerca de R$ 2 bilhões em apenas um ano, indicando possível esquema estruturado de cobranças irregulares.

Essas associações, muitas com milhares de reclamações registradas, foram acusadas de realizar filiações fraudulentas, sem autorização dos segurados do INSS. O caso motivou a abertura de inquérito pela Polícia Federal e passou a ser acompanhado pela Controladoria-Geral da União (CGU), culminando na Operação Sem Desconto, em abril, que levou à demissão do então presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.

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Como funciona a CPMI do INSS e por que a convocação de Lulinha foi rejeitada?

No contexto dessa crise, a CPMI do INSS foi instalada para aprofundar a apuração de fraudes e desvios ligados a benefícios previdenciários. A comissão pode convocar autoridades, empresários e dirigentes de entidades, além de solicitar quebras de sigilo e documentos de órgãos públicos e privados, buscando mapear toda a cadeia envolvida nos descontos consignados.

Nesse cenário, o nome de Lulinha passou a ser mencionado por parlamentares da oposição, com base em depoimentos e reportagens que falam de uma suposta “mesada” paga por um personagem apelidado de “Careca do INSS”. Na sessão de 4 de dezembro, porém, a maioria da CPMI rejeitou sua convocação, bem como a de CEOs de bancos como PicPay, C6, Crefisa e Santander, o que gerou acusações de blindagem política e de enfraquecimento das investigações. “Estão querendo esconder a vergonha do filho do presidente da República, o Lulinha, que recebe R$ 300 mil de mesada do Careca do INSS. Uma vergonha. Lulinha está envolvido até o pescoço nessa CPMI, tanto assim que fugiu para a Espanha. É um foragido”, disse a deputada. Veja a fala de Adriana Ventura (reprodução/X/Metrópoles):

Deputada Adriana Ventura diz que filho de Lula está envolvido até o pescoço no roubo dos aposentado

"Filho de Lula está envolvido até o pescoço" pic.twitter.com/cbpIBGvyIj

— Jakelyne Loiola (@Jakelyneloiola_) December 4, 2025

Quais foram as principais decisões e convocações recentes da CPMI do INSS?

Ao mesmo tempo em que negou alguns requerimentos, a CPMI aprovou a convocação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e de Daniel Vorcaro, dono do banco Master, além de autorizar a quebra de sigilo bancário deste último. A comissão também programou o depoimento de Américo Monte Júnior, presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), suspeita de envolvimento em descontos indevidos em benefícios previdenciários.

Outro convocado, Silas da Costa Vaz, da Conafer, teve sua oitiva adiada após apresentar atestado médico de dengue. Segundo integrantes da comissão, novas convocações ainda podem ser analisadas, incluindo personagens citados em depoimentos, a depender do avanço de documentos e informações compartilhadas pela Polícia Federal e pela CGU.

Como a “Farra do INSS” afeta aposentados?

O termo “Farra do INSS” passou a sintetizar um conjunto de práticas que atingem diretamente aposentados, pensionistas e o próprio sistema previdenciário. Entre as principais queixas, estão descontos em folha sem autorização, dificuldade para cancelar cobranças e falta de transparência na relação entre entidades, instituições financeiras e beneficiários, o que mina a confiança no modelo de consignados.

Na prática, as denúncias indicam um fluxo de recursos que teria sido impulsionado por diferentes mecanismos de exploração financeira de idosos, especialmente os de baixa renda, muitos deles com baixo nível de escolaridade e dificuldades para compreender contratos e autorizações de desconto.

Entre os elementos apontados pelas investigações e por especialistas em direito previdenciário, destacam-se:

  • Associações e clubes de benefícios com indícios de filiações fraudulentas;
  • Intermediação de serviços financeiros e consignados com pouco controle do INSS;
  • Uso de dados de aposentados sem consentimento claro ou formalizado;
  • Descontos pequenos, porém recorrentes, que somados movimentariam bilhões;
  • Possível participação de intermediários políticos e empresariais em troca de comissões.

Quais são os próximos passos da CPMI do INSS?

Os desdobramentos da CPMI do INSS em 2025 tendem a manter o tema em evidência, com sequência de depoimentos, análise de documentos e avaliação de quebras de sigilo já aprovadas. A depender do avanço das apurações da Polícia Federal e da CGU, novos nomes podem ser incluídos na lista de convocados, e requerimentos rejeitados podem ser reapresentados, reabrindo o debate sobre figuras como Lulinha.

Relatórios parciais e finais da CPMI devem apontar responsabilidades administrativas, civis e, eventualmente, criminais, além de sugerir mudanças nas normas internas do INSS e nas regras de relacionamento com associações e instituições financeiras. A expectativa é que o caso resulte em propostas para reforçar a transparência dos descontos consignados, proteger dados de beneficiários e criar barreiras adicionais contra fraudes.

FAQ sobre Lulinha na CPMI do INSS

  • Quem é o “Careca do INSS” citado nas denúncias? Trata-se de uma figura mencionada em depoimentos como suposto pagador de uma mesada a Lulinha. A identidade completa e o papel detalhado desse personagem seguem sob investigação e não foram oficialmente esclarecidos pelos órgãos responsáveis.
  • Por que a “Farra do INSS” ganhou tanta repercussão na imprensa? O caso envolveu valores bilionários, relatos de milhares de aposentados afetados e participação de diversas entidades, o que chamou atenção de veículos de comunicação e levou à publicação de dezenas de reportagens aprofundando o tema.
  • A Operação Sem Desconto encerrou as investigações sobre o caso? Não. A operação foi um marco importante, resultando em demissões e buscas, mas inquéritos e procedimentos administrativos seguem em andamento, tanto na Polícia Federal quanto na CGU e na própria CPMI do INSS.
  • A CPMI pode sugerir mudanças na lei sobre descontos em benefícios? Sim. Entre as atribuições de uma CPMI está a possibilidade de propor alterações legislativas, como novas regras para autorizações de desconto, fiscalização de associações e transparência em contratos ligados ao INSS.
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