A recuperação da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, na rodovia MGC-367, entre Diamantina e Couto Magalhães de Minas, representa uma intervenção estratégica para o Vale do Jequitinhonha. A estrutura, construída em 1956 e com 186 metros de extensão, é um dos principais acessos entre a região, a capital mineira e estados vizinhos, com obras previstas para cerca de 390 dias e foco em garantir segurança viária e reforçar o papel da rodovia no transporte regional.
Qual é a importância da recuperação da ponte sobre o Rio Jequitinhonha para a região?
A recuperação da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, localizada no km 564,5 da MGC-367, é fundamental para o deslocamento diário de moradores, estudantes, trabalhadores e turistas. A via conecta o Vale do Jequitinhonha ao centro de Minas Gerais e ao sul da Bahia, sendo rota contínua para o transporte de mercadorias e serviços essenciais.
Além da função viária, a ponte tem valor simbólico para o Vale do Jequitinhonha, associada ao desenvolvimento regional desde a década de 1950. A ligação com o distrito de Mendanha e municípios vizinhos facilita o acesso a escolas, hospitais e serviços públicos, reforçando a integração econômica e social da região.
Quais investimentos e ações estruturais estão previstos na obra da ponte?
Com investimento estimado em R$ 9,5 milhões, a obra coordenada pelo DER-MG foi planejada após a constatação de danos em um dos pilares, que já motivaram ações emergenciais em 2022. Agora, o objetivo é uma recuperação completa, reforçando elementos estruturais e modernizando a função de corredor logístico.
O plano envolve reforço da fundação, recuperação de pilares, tratamento de armaduras e requalificação do tabuleiro, buscando estabilidade e durabilidade conforme normas atuais de engenharia. A mobilização inclui instalação de canteiro, transporte de maquinário e organização de equipes técnicas especializadas.
Quais são as principais etapas técnicas da recuperação da ponte?
As etapas técnicas da recuperação da ponte seguem um cronograma que prioriza segurança, controle de qualidade e redução de impactos. A execução exige coordenação entre engenharia, trânsito e meio ambiente, já que a estrutura está sobre um curso d’água relevante para o Vale do Jequitinhonha.
Entre as ações planejadas, destacam-se fases que abrangem inspeções, reforços estruturais e adequações de segurança, com atenção especial ao Rio Jequitinhonha e às condições do tráfego na MGC-367:
- Inspeção detalhada das partes metálicas e de concreto;
- Reforço dos pilares e bases com desgaste ou danos anteriores;
- Recuperação do tabuleiro para melhorar aderência e regularidade do pavimento;
- Adequação de dispositivos de segurança, como defensas e guarda-corpos;
- Organização do fluxo de veículos com sinalização e operação “pare e siga”.
Como a obra afeta o trânsito e a economia local no Vale do Jequitinhonha?
Durante a obra, a MGC-367 deve ter alterações temporárias no tráfego, como redução de velocidade, operação “pare e siga” e possíveis desvios parciais. Motoristas e passageiros precisarão planejar melhor suas viagens e acompanhar as orientações do DER-MG e da empresa executora.
Apesar dos transtornos momentâneos, a intervenção é essencial para a logística regional e o escoamento da produção agropecuária. A melhoria estrutural tende a reduzir custos com manutenção de veículos, minimizar riscos de interdições futuras e garantir maior regularidade no transporte de cargas e no acesso a serviços.
O que se espera após a conclusão da recuperação da ponte?
Com a recuperação completa, a expectativa é que a ponte opere com maior capacidade e segurança, acompanhando o crescimento do tráfego na MGC-367. A modernização de proteção, sinalização e pavimento deve favorecer a fluidez do trânsito e reduzir incidentes relacionados ao estado da via.
Para o Vale do Jequitinhonha, obras desse tipo costumam ampliar oportunidades econômicas e fortalecer a integração com Belo Horizonte e estados vizinhos. O cronograma de 390 dias prevê intervenções estruturais principais, ajustes de segurança, liberação gradativa do fluxo e monitoramento da estrutura após a entrega da obra.