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Anvisa BANE “melzinho estimulante” conhecido em todo o país por benefícios não comprovados e propaganda enganosa

Por Yudi Soares
02/dez/2025
Em Geral
Anvisa BANE "melzinho estimulante" conhecido em todo o país

Homem tomando remédio para estimular a libido - Créditos: depositphotos.com / grinvalds

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A suspensão do produto Power Honey pela Anvisa expôs dúvidas sobre suplementos vendidos como estimulantes sexuais no Brasil, especialmente aqueles que prometem aumento de libido, melhora da ereção e benefícios hormonais sem a devida comprovação científica, levantando questionamentos sobre segurança, eficácia e enquadramento regulatório.

Anvisa BANE "melzinho estimulante" conhecido em todo o país
Carro da Anvisa – Créditos: depositphotos.com / [email protected]

O que é o Power Honey e por que o produto se tornou tão popular?

O Power Honey é um suplemento alimentar em líquido da empresa Alemed Nutracêutica Indústria e Comércio Ltda, divulgado como “melzinho estimulante” e associado a ingredientes de origem natural, como mel e extratos vegetais considerados energizantes. A popularização ocorreu nas redes sociais, impulsionada por influenciadores e lojas virtuais de bem-estar sexual, que o apresentavam como solução rápida para melhorar desempenho e disposição.

No material de divulgação, o produto era descrito como “energizante para a relação sexual”, com suposta capacidade de aumentar a libido, elevar testosterona e auxiliar na prevenção de doenças da próstata. As campanhas exploravam depoimentos, imagens sugestivas e marketing agressivo voltado ao desempenho sexual masculino, o que estimulou o consumo sem a devida orientação profissional.

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Por que a Anvisa decidiu suspender o Power Honey?

A Anvisa suspendeu o Power Honey após identificar irregularidades na rotulagem, na forma de divulgação e na composição declarada, concluindo que o produto extrapolava os limites permitidos para suplementos alimentares. O rótulo, o nome comercial e a publicidade atribuíam indicações terapêuticas não comprovadas, aproximando o produto de medicamentos para disfunção sexual sem respaldo técnico.

Expressões como “estimulante natural”, “aumenta a testosterona” e “combate enfermidades da próstata” configuram alegações de prevenção ou tratamento de doenças, o que exige registro como medicamento e estudos clínicos robustos. Além disso, a fiscalização encontrou conservantes acima do permitido, como benzoato de sódio e sorbato de potássio, o que contribuiu para a determinação de proibir fabricação, distribuição, comercialização e uso em todo o país.

Como a Anvisa fiscaliza suplementos com apelo sexual?

A atuação da Anvisa no caso Power Honey faz parte de um esforço mais amplo para controlar suplementos estimulantes e produtos com apelo sexual que prometem efeitos semelhantes aos de medicamentos. Muitos desses itens são vendidos em sites, redes sociais e pequenos comércios, o que dificulta a fiscalização tradicional e aumenta o risco de consumo sem orientação.

Para definir se um suplemento pode permanecer no mercado, a agência analisa elementos regulatórios e de segurança, buscando indícios de promessas terapêuticas irregulares ou de composição inadequada. Entre os principais pontos avaliados estão:

  • Classificação correta do produto (suplemento, medicamento, alimento ou cosmético).
  • Rótulo e publicidade, com foco em alegações terapêuticas proibidas.
  • Lista e quantidade de ingredientes, incluindo conservantes e extratos vegetais.
  • Documentação técnica apresentada pela empresa responsável.
  • Relatos de eventos adversos enviados por consumidores e profissionais de saúde.

Quais riscos os “melzinhos estimulantes” podem trazer ao consumidor?

Os “melzinhos estimulantes” podem gerar uma falsa sensação de segurança por se apresentarem como produtos naturais, levando pessoas com doenças pré-existentes a consumi-los sem acompanhamento médico. A associação com potência sexual, energia e prevenção de doenças favorece o uso indiscriminado, especialmente entre indivíduos com hipertensão, diabetes ou problemas cardíacos.

Entre os riscos estão a substituição de tratamentos médicos adequados por suplementos, possíveis interações com medicamentos de uso contínuo, excesso de conservantes e aditivos acima dos limites seguros e composição desconhecida, inclusive com substâncias farmacológicas não declaradas. A divulgação em redes sociais, focada em resultados rápidos e sem contraindicações claras, intensifica a chance de consumo exagerado e de mascarar sintomas importantes.

Como o consumidor pode avaliar suplementos para desempenho sexual?

O caso Power Honey reforça que o consumidor deve adotar uma postura crítica ao avaliar suplementos para desempenho sexual, priorizando produtos com informações claras e respaldo regulatório. Antes de comprar, é importante verificar a procedência, desconfiar de promessas milagrosas e buscar apoio profissional, sobretudo em situações de uso contínuo ou presença de doenças crônicas.

Algumas medidas práticas incluem conferir se há responsável técnico, CNPJ e número de registro ou notificação no rótulo; evitar itens que afirmem “cura garantida” ou “efeito imediato”; consultar médicos ou nutricionistas; pesquisar alertas e resoluções no site da Anvisa e dar preferência a canais de venda que emitam nota fiscal e forneçam informações transparentes sobre o produto.

O que a suspensão do Power Honey revela sobre o mercado de “melzinhos”?

A retirada do Power Honey do mercado indica maior rigor regulatório sobre “melzinhos estimulantes” e outros suplementos com promessas de melhora de libido, ereção e testosterona. A Anvisa tem agido também contra outros produtos com alegações sem respaldo técnico ou com ingredientes fora dos parâmetros, sinalizando que a tolerância a irregularidades está diminuindo.

Para o setor de suplementos, o episódio mostra a necessidade de alinhar formulação, rotulagem e marketing às normas sanitárias, especialmente quando envolvem alegações de saúde. Para o consumidor, funciona como alerta para a importância de checar informações em fontes oficiais e de não substituir acompanhamento médico por soluções rápidas divulgadas em redes sociais ou por influenciadores digitais.

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