No último evento da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, conhecido como COP 30, realizado em Belém, no Pará, uma série de eventos tumultuosos marcaram a terça-feira (11/11). Um grupo de manifestantes, composto principalmente por militantes de esquerda, tentou invadir uma área exclusiva chamada “zona azul“. O confronto com seguranças ocorreu por volta das 19h, com empurra-empurra que terminou com um segurança ferido, segundo a TV Globo.
Quem estava por trás da tentativa de invasão na COP 30?
O grupo de manifestantes era diverso, incluindo indígenas, estudantes e críticos da exploração do petróleo. Eles protestavam também contra a guerra entre Israel e Hamas, exibindo bandeiras da Palestina como símbolo de resistência.
Além desses grupos, estavam presentes ativistas ambientais e membros de partidos de esquerda, notadamente o PSOL. Os manifestantes seguravam cartazes contra a exploração de petróleo no Amazonas e criticavam o governo Lula por autorizar perfurações em áreas sensíveis.
🚨Brasil 🇧🇷: Um grupo de
— Ivan Kleber (@lordivan22) November 11, 2025
Indígenas e pessoas ligadas ao partido “PSOL” invadiu um dos locais da COP 30 em Belém, na noite desta terça(11).
O motivo alegado pelo é a cobrança de taxação de grandes fortunas para financiar políticas climáticas. pic.twitter.com/CpWCDUuDMb
Quais foram os danos e consequências durante o protesto?
Durante a tentativa de invasão, alguns aparelhos de segurança, como os de raio-X, sofreram danos. O protesto foi contido rapidamente após alguns minutos de tumulto dentro da zona azul.
A fim de entender os impactos imediatos deste episódio, veja os principais danos registrados:
- Danos em dispositivos de segurança, incluindo equipamento de raio-X;
- Ferimento de ao menos um segurança local;
- Orientação para retirada dos negociadores presentes por questões de segurança;
- Tensão aumentada entre manifestantes e organização do evento.
Por que a COP 30 foi escolhida para a manifestação?
A COP 30 reúne líderes globais, pesquisadores e ativistas para negociar estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas. O evento representa um palco estratégico para projeção de demandas ambientais e sociais.
O aumento das críticas à política ambiental brasileira e a atenção internacional voltada para a pauta tornaram o ambiente propício para manifestações. Os ativistas visavam pressionar líderes mundiais por decisões mais rigorosas e responsáveis.
A pergunta é: quantos desses manifestantes serão presos? Quantos serão condenados por invadir e quebrar o evento da COP 30? Quantos vão pegar 14, 17 anos de prisão? pic.twitter.com/AiKGoMckVt
— Jakelyne Loiola (@Jakelyneloiola_) November 12, 2025
Qual foi a resposta do público e da mídia para o incidente?
O episódio teve destaque internacional, estimulando debates sobre segurança em encontros da ONU e as tensões nas políticas ambientais do Brasil. A ação evidenciou pressão crescente da sociedade sobre governos em prol do meio ambiente.
As reações variaram entre apoio aos manifestantes e críticas à maneira como a invasão foi conduzida. A necessidade de protocolos de segurança mais eficazes ficou evidente para garantir a continuidade das negociações.
Quais os próximos passos após o caso?
O protesto na COP 30 mostra o aumento da tensão entre legisladores, ativistas e sociedade sobre a resposta à mudança climática. Governos devem reforçar a segurança, mas também considerar a urgência das reivindicações.
A pressão pública, especialmente de comunidades indígenas e países em desenvolvimento, deixa claro que é preciso agir de forma mais efetiva em defesa do meio ambiente.
FAQ sobre os protestos durante a COP 30
- O que é a zona azul na COP 30? A zona azul é uma área restrita onde apenas participantes credenciados podem acessar, servindo como espaço de discussões e negociações centrais da conferência.
- Por que há oposição à exploração de petróleo no Amazonas? Os manifestantes temem que a exploração cause danos ambientais graves, como aumento do desmatamento e contaminação de ecossistemas frágeis.
- O protesto foi considerado pacífico? Apesar de planejado como pacífico, o confronto e os danos aos equipamentos tornaram o protesto marcado por tensão com os seguranças.
- Qual é a posição do governo Lula em relação às perfurações na margem equatorial do Amazonas? O governo Lula enfrenta críticas por autorizar perfurações na região, gerando preocupações ambientais tanto no Brasil quanto internacionalmente.