A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) implementou recentemente uma resolução que proíbe o uso dos compostos químicos TPO e DMPT em produtos para unhas em gel e esmaltes que utilizam luz ultravioleta ou LED para secagem, diante de estudos que relacionam essas substâncias a riscos como câncer e problemas de fertilidade, colocando o Brasil em sintonia com políticas já adotadas pela União Europeia.
O que está por trás da proibição do uso de TPO e DMPT em produtos para unhas no Brasil?
Pesquisas internacionais apontaram que o DMPT apresenta potencial cancerígeno em seres humanos. Já o TPO foi classificado como tóxico para a reprodução, representando riscos não só para a saúde imediata do usuário, mas também possíveis consequências para futuras gerações.
A decisão da Anvisa visa impedir a fabricação, importação e comercialização de produtos contendo essas substâncias, contribuindo para a proteção da saúde dos consumidores.
Indústria de cosméticos deve se adaptar à nova resolução da Anvisa?
A resolução determina um prazo de 90 dias para que as empresas encerrem a venda ou uso dos produtos com TPO e DMPT ainda em estoque. Após esse período, todos os registros desses itens serão anulados e as empresas precisarão recolher o que ainda estiver no mercado.
Para apoiar a transição do setor, destacam-se algumas possíveis medidas e alternativas viáveis que a indústria cosmética está buscando:
- Desenvolvimento de novas fórmulas sem TPO e DMPT;
- Adoção de substâncias seguras já aprovadas internacionalmente;
- Investimento em pesquisa para alternativas inovadoras e eficazes.
Como a proibição aumenta a segurança dos consumidores?
Essa medida reforça o compromisso com a saúde pública, reduzindo a exposição a substâncias comprovadamente nocivas. A implementação incentiva o consumo consciente e pressiona as empresas a inovarem em busca de soluções seguras.
O padrão regulatório brasileiro se fortalece, e a decisão sinaliza a valorização da saúde do consumidor acima dos interesses comerciais, alinhando o país às tendências internacionais de proteção sanitária.
Em suma, a proibição dos compostos TPO e DMPT pela Anvisa representa um avanço fundamental na regulação dos produtos cosméticos no Brasil. A medida contribui para a segurança dos consumidores e impulsiona a inovação responsável no setor de beleza, ao mesmo tempo em que alinha o país às normas internacionais.