Com a popularização dos veículos elétricos no Brasil, muita gente quer saber quais são os modelos mais acessíveis e quanto custa mantê-los no dia a dia. Neste artigo, listamos os três carros elétricos mais baratos do Brasil em 2025 e estimamos os custos reais de uso para quem quer economizar sem abrir mão da mobilidade elétrica.
Qual é o elétrico mais barato do Brasil?
O Renault Kwid E-Tech lidera o ranking com preço sugerido de R$ 99.990. Lançado como versão elétrica do subcompacto popular, ele traz proposta urbana e custo inicial competitivo.
Com autonomia de cerca de 185 km e bateria de 26,8 kWh, ele atende quem roda em trajetos curtos e recarrega em casa. Seu consumo médio gira em torno de 6,5 km/kWh.
Quais são os rivais do Dolphin Mini que também são carros elétricos?
O segundo lugar vai para o BYD Dolphin Mini, com preço a partir de R$ 118.800. A autonomia de 280 km e bateria de 38 kWh fazem dele uma opção prática para uso urbano e intermunicipal.
Na terceira posição está o JAC E-JS1, tabelado em R$ 119.900. Seu design compacto e autonomia de 161 km o posicionam como concorrente direto do Kwid E-Tech em grandes centros.
Comparativo dos custos anuais de manutenção e energia
Mesmo com valores de compra diferentes, o grande diferencial dos elétricos está no custo de uso. Veja uma estimativa anual considerando rodagem de 15.000 km e tarifa elétrica média de R$ 0,90/kWh:
- Renault Kwid E-Tech: cerca de R$ 2.700 em energia + R$ 500 em manutenção = R$ 3.200/ano
- BYD Dolphin Mini: cerca de R$ 2.250 em energia + R$ 500 em manutenção = R$ 2.750/ano
- JAC E-JS1: cerca de R$ 3.000 em energia + R$ 500 em manutenção = R$ 3.500/ano
Esses valores consideram recarga residencial. Em postos rápidos ou shoppings, o custo pode dobrar.
Quais detalhes extras diferenciam esses três carros elétricos?
Para além do preço de compra e do gasto anual com energia, características como desempenho, capacidade de porta-malas, tempo de recarga, garantia e até altura livre do solo ajudam a entender qual modelo combina melhor com a rotina de cada motorista. Veja na tabela a seguir os principais dados adicionais de cada carro elétrico:
| Item | Renault Kwid E-Tech | BYD Dolphin Mini | JAC E-JS1 |
|---|---|---|---|
| Potência do motor | 65 cv | 75 cv | 62 cv |
| Torque | 11,5 kgfm | 13,7 kgfm | 15,3 kgfm |
| Velocidade máxima | 130 km/h | 130 km/h | 110 km/h |
| 0 a 100 km/h | 14,3 s | 12,5 s | 15,0 s |
| Porta-malas | 290 litros | 230 litros | 180 litros |
| Peso | 977 kg | 1.250 kg | 1.050 kg |
| Tempo de recarga AC (0 a 100 por cento) | 9 horas | 6,5 horas | 7 horas |
| Recarga rápida DC | Não possui | 30 min (30 a 80 por cento) | Não possui |
| Tipo de conector | Tipo 2 | Tipo 2 e GB/T | Tipo 2 |
| Garantia do veículo | 3 anos | 5 anos | 3 anos |
| Garantia da bateria | 8 anos ou 160.000 km | 8 anos ou 150.000 km | 5 anos |
| Altura livre do solo | 172 mm | 140 mm | 135 mm |
| Comprimento | 3,73 m | 3,80 m | 3,65 m |
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Fatores que influenciam o custo de manter um elétrico
O valor total de uso pode variar bastante conforme o perfil do motorista e onde o carro é recarregado. Alguns fatores que afetam diretamente:
- Tarifa de energia elétrica: em algumas regiões, o valor por kWh ultrapassa R$ 1,20.
- Tipo de recarga: recargas públicas rápidas custam mais que as residenciais.
- Autonomia da bateria: veículos com menor alcance exigem mais recargas por semana.
Carro elétrico vale a pena para quem roda muito?
Os modelos de entrada são ideais para quem roda bastante e tem como recarregar em casa. A economia no longo prazo compensa o investimento inicial mais alto.
Por outro lado, quem dirige pouco ou depende de recarga pública pode não sentir tanto benefício financeiro, embora ganhe em conforto e isenção de IPVA em alguns estados.
