• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
sábado, 8 de novembro de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início Brasil

Novas regras de Medicina favorecem instituições sem fins lucrativos e geram críticas

Por Junior Melo
08/nov/2025
Em Brasil
Novas regras de Medicina favorecem instituições sem fins lucrativos e geram críticas

Antonio Cruz/Agência Brasil

EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

O recente edital do Ministério da Educação (MEC) sobre a abertura de cursos de medicina tem gerado controvérsias entre representantes do ensino superior privado no Brasil. O principal ponto de discórdia está no que alguns segmentos do setor veem como um tratamento desigual entre instituições com fins lucrativos e Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES). Este embate destaca os desafios enfrentados na tentativa de regulamentar de maneira justa e equitativa a educação superior no país.

Para entender a questão, é importante observar que as novas regras do MEC são vistas por associações de ensino privado, como a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e a Associação das Mantenedoras de Ensino Superior (Amies), como uma violação à livre concorrência. As críticas centram-se no fato de que as ICES receberam a permissão para fazer parcerias com hospitais públicos, o que não era tão acessível para outras instituições. O edital em discussão, de número 15/2025, permitiu uma flexibilização específica para essas instituições sem fins lucrativos, como a isenção da obrigatoriedade de contrapartidas financeiras imediatas ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Qual é a posição do MEC sobre as críticas?

O MEC defende que as alterações são justificadas por meio das funções sociais que as ICES desempenham. Conforme argumenta o ministério, as ICES são entidades com natureza única e cumprem um papel específico ao trabalhar em conjunto com o poder público para oferecer serviços de interesse público, especialmente na saúde. Enquanto as instituições privadas alegam discriminação, o MEC afirma que o modelo aproveita melhor os recursos disponíveis, evita a duplicação de estruturas e garante o uso eficiente dos recursos públicos.

Leia Também

STF cobra explicações sobre mudanças no saque-aniversário do FGTS após ação de solidariedade

Janja ganha destaque maior que chefes dos Três Poderes durante a COP30

Governo Lula banca viagem de mais de R$ 100 mil para esposa de Haddad à China

Além disso, o MEC destaca que, mesmo após serem habilitadas, as instituições precisam seguir um rigoroso processo regulatório. Este inclui etapas como a avaliação in loco e a análise técnica pelo Conselho Nacional de Saúde. A participação no edital, portanto, não garante automaticamente a autorização para iniciar o curso de medicina. Mesmo assim, a flexibilização para as ICES demonstra uma tentativa de adaptar as políticas a contextos diversos dentro do país.

O que diz a legislação que regula os cursos de medicina?

A Lei do Mais Médicos, nº 12.871/2013, foi um marco na regulamentação dos cursos de medicina no Brasil. O objetivo era expandir a oferta desses cursos em regiões com baixa concentração de médicos. O processo seletivo do MEC busca garantir que novas graduações em Medicina surjam em locais estratégicos, de modo a promover a interiorização dos profissionais de saúde. No entanto, as novas regulamentações introduzidas pelo edital 15/2025 são vistas por parte do setor privado como uma maneira de debilitar a isonomia de tratamento entre as diferentes categorias de instituições de ensino.

O contexto legal e as diretrizes regulatórias estabelecidas para os cursos de medicina visam não só expandir a formação médica, mas fazê-lo de uma maneira que atenda a necessidades sociais relevantes. Nesse sentido, a discussão atual envolve um delicado equilíbrio entre assegurar condições adequadas de formação e garantir igualdade de oportunidades para todos os tipos de instituições.

Como essa questão afeta as instituições privadas?

Representantes das instituições privadas argumentam que o modelo favorece as comunitárias em detrimento das demais, criando um ambiente de competição desigual. Segundo a ABMES, a flexibilização concedida às ICES reduz as barreiras de entrada no mercado. Por exemplo, enquanto as ICES podem firmar parcerias com hospitais públicos sem a exigência de contrapartidas financeiras imediatas, as instituições privadas devem, segundo o edital 1/2023, cumprir rigorosos requisitos, como o comprovante de necessidade social e a vinculação de leitos SUS por vaga de Medicina.

Por outro lado, as modificações para ICES, defendidas pela Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior (Abruc), são vistas como legalmente justificadas devido ao seu papel social. Segundo esta visão, as ICES reinvestem seu superávit em objetivos institucionais, o que não se aplica da mesma forma às instituições com fins lucrativos. Após esse panorama, fica claro que a tensão entre estas diferentes abordagens continua a alimentar debates acalorados no setor educacional.

FAQ – Perguntas Frequentes

  • O que são as Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES)? As ICES são entidades de direito privado sem fins lucrativos, qualificadas por sua função social, e que reinvestem seus superávits para cumprir seus objetivos institucionais.
  • Qual é a diferença principal entre as ICES e as instituições privadas com fins lucrativos? Além do objetivo de lucro, instituições privadas com fins lucrativos enfrentam regras mais rígidas para abertura de cursos de medicina, incluindo contrapartida financeira imediata e comprovações rigorosas para leitos SUS.
  • Por que o MEC flexibilizou as regras para as ICES? O MEC afirma que a flexibilização permite melhor aproveitamento de recursos públicos e atende à função social que as ICES exercem, especialmente em áreas críticas como educação e saúde.
  • As novas regras do MEC afetam todas as instituições de ensino? Não, as regras mais flexíveis afetam apenas as ICES, criando assim uma discussão sobre a igualdade regulatória entre as diferentes categorias.
EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

Donos desses carros devem ficar de olho nas novas regras em vigor

PRÓXIMO

Pele de porcelana com produtos de farmácia que eliminam manchas, olheiras e rugas por menos de R$ 40

Please login to join discussion
grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se