Em 2025, o governo brasileiro adotou medidas rigorosas para proteger a qualidade do café no país, proibindo a comercialização de seis marcas de café ou produtos relacionados. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em conjunto com o Ministério da Agricultura e autoridades estaduais, liderou as ações, que foram anunciadas através do Diário Oficial da União. As proibições ocorreram devido a problemas como presença de substâncias nocivas, irregularidades legais e falhas em padrões sanitários.
Quais marcas de café foram proibidas pela Anvisa em 2025?
A Vibe Coffee, sediada no Espírito Santo, foi a marca mais recente a ser banida em decisão publicada em novembro. O motivo apontado envolveu várias violações, como ausência de licença sanitária, falhas na rastreabilidade e problemas de higienização, todas detectadas em inspeções locais.
Outras marcas também tiveram sua comercialização proibida. Veja quais são as principais empresas impedidas pelas autoridades:
- Melissa
- Pingo Preto
- Oficial do Brasil
- Café Câmara
- Fellow Criativo (Cafellow)
- Vibe Coffee
Por que esses cafés foram retirados do mercado?
As proibições devem-se a diferentes razões, como presença de toxinas ou ingredientes inadequados. Em junho, Melissa, Pingo Preto e Oficial do Brasil foram proibidos devido à ocratoxina A e uso de matérias-primas de baixa qualidade, incluindo resíduos e grãos crus.
Café Câmara foi retirado do mercado em setembro pela origem desconhecida do produto e a identificação de fragmentos semelhantes a vidro. As empresas responsáveis também apresentavam situação irregular perante os órgãos competentes.
Como as irregularidades afetam a segurança?
A correta aplicação das normas sanitárias é fundamental para proteger a saúde dos consumidores de café, um item presente diariamente nas casas brasileiras. No caso da Fellow Criativo, a Anvisa impediu a venda após a identificação de extrato de cogumelo Agaricus Bisporus, ainda não considerado seguro para o consumo no país.
Além disso, alegações de benefícios à saúde feitas pelo produto não estavam autorizadas, podendo enganar consumidores e ampliar riscos à saúde pública.
Quais são as normas para garantir a autenticidade do café no Brasil?
O regulamento brasileiro determina que o café genuíno deve conter apenas grãos da espécie coffea, aceitando o limite de até 1% de impurezas naturais. É proibido incluir outros elementos estranhos, como corantes ou aditivos, para preservar a autenticidade e a pureza da bebida.
Essa exigência visa garantir a confiança do consumidor, a segurança alimentar e a reputação do café brasileiro tanto no mercado interno quanto no exterior.
Quais os impactos do controle de qualidade no café?
O café é uma das maiores riquezas agrícolas do Brasil, sendo importante economicamente e para a imagem do país. O rigor no padrão de qualidade mantém a segurança dos consumidores e fortalece a credibilidade internacional do produto brasileiro.
A fiscalização contínua incentiva práticas seguras e sustentáveis, reforçando a necessidade de as empresas se manterem dentro dos padrões e evitando riscos à saúde coletiva.
FAQ sobre café e Anvisa
- O que acontece com os produtos confiscados? Em geral, os produtos apreendidos são descartados ou destruídos para evitar que retornem ao mercado.
- Como identificar se um café é realmente puro? Verifique no rótulo se consta “café 100% arábica” ou “100% robusta” e procure selos de certificação oficiais.
- É possível que marcas proibidas voltem a ser comercializadas? Sim, se corrigirem as falhas e comprovarem conformidade com as normas, podem solicitar reintegração ao mercado.
- Quais são os perigos de consumir café adulterado? Consumir café adulterado pode expor a toxinas ou impurezas, aumentando o risco de efeitos prejudiciais à saúde.