O governo de Donald Trump anunciou nesta quinta-feira (13/11) uma nova fase em suas políticas de segurança nacional na América Latina com o lançamento da Operação Southern Spear, articulada pelo secretário da Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth. O objetivo é combater o narcotráfico e o terrorismo transnacional em parceria com o Comando Sul dos EUA (Southcom), prometendo proteger os cidadãos americanos das ameaças do tráfico de drogas e promovendo maior estabilidade regional.
Por que a Operação Southern Spear foi lançada?
A preocupação crescente com segurança e estabilidade na América Latina motivou o lançamento da Operação Southern Spear. O foco inicial é o combate ao narcotráfico, especialmente diante de alegações envolvendo o governo da Venezuela.
Analistas consideram a operação como resposta às suspeitas sobre a participação do governo de Nicolás Maduro no tráfico. Na Casa Branca, estiveram em pauta novas opções militares para lidar com essa conjuntura. Veja o anúncio feito por Pete Hegseth no X:
President Trump ordered action — and the Department of War is delivering.
— Secretary of War Pete Hegseth (@SecWar) November 13, 2025
Today, I’m announcing Operation SOUTHERN SPEAR.
Led by Joint Task Force Southern Spear and @SOUTHCOM, this mission defends our Homeland, removes narco-terrorists from our Hemisphere, and secures our…
Como os EUA pretendem executar a Operação Southern Spear?
Os detalhes completos da operação ainda não foram divulgados, mas foi sinalizado que recursos navais terão papel central, com o USS Gerald R. Ford posicionado no Caribe. Intervenções em alto-mar já incluem ações contra embarcações suspeitas de tráfico.
Além das operações navais, o planejamento inclui unidades terrestres e aéreas em alerta, especialmente para possíveis desdobramentos em países considerados focos de risco, como a Venezuela.
Quais são as principais implicações geopolíticas?
A atuação militar americana pode desencadear tensões diplomáticas com governos latino-americanos, que interpretam essa presença como ameaça à soberania. O contexto regional poderia se agravar caso haja reação negativa de potências alinhadas à Venezuela.
Para melhor compreensão dos principais desdobramentos esperados, veja a seguir alguns impactos possíveis dessa operação:
- Aumento da presença militar dos EUA.
- Possíveis tensões diplomáticas com países da América Latina.
- Impacto nas relações internacionais além do continente.
Quais são os próximos passos previstos?
Em fase inicial, a operação está sendo ajustada conforme resultados e respostas políticas da região. O Comando Sul dos EUA terá protagonismo no monitoramento de atividades de tráfico e terrorismo no hemisfério ocidental.
A colaboração com forças de segurança locais deve ser considerada, embora possa enfrentar obstáculos devido à postura crítica de alguns governos. O diálogo internacional será fundamental para ampliar a eficácia das ações conjuntas.
FAQ sobre operação dos EUA
- Qual é o papel do Comando Sul dos EUA na operação? O Comando Sul dos EUA coordena as operações militares no hemisfério ocidental, sendo essencial para o planejamento e execução das estratégias da Operação Southern Spear.
- A operação contará com a colaboração de países da América Latina? Ainda não houve confirmação oficial sobre colaboração direta, mas existe a possibilidade de cooperação regional. Questões políticas poderão impactar essa disposição.
- A Operação Southern Spear é exclusiva do governo Trump? Sim, a operação foi criada durante a administração de Donald Trump, refletindo sua abordagem em segurança nacional, especialmente no combate ao narcotráfico.