A recente notícia sobre possíveis ameaças do grupo criminoso Comando Vermelho no Pará acendeu preocupações em relação à segurança durante a realização da COP30. A Polícia Federal alertou o governo sobre a necessidade de medidas cautelares, principalmente na Região Metropolitana de Belém, em meio a eventos que atraem atenção internacional e aumentam a responsabilidade dos órgãos de segurança pública.
Quais os impactos desse alerta no governo?
Os alertas da Polícia Federal no Pará ganharam destaque após uma megaoperação no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 120 mortes (maioria criminosos). A operação tinha relação direta com tentativas de enfraquecer o controle do Comando Vermelho em atividades criminosas.
Esses eventos chegaram ao conhecimento de ministros e autoridades do Planalto, pesando na decisão do governo de decretar a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Pará, permitindo o uso das Forças Armadas para restaurar a ordem diante de ameaças críticas.
Como as Forças Armadas atuarão na COP30 em Belém?
A autorização da presença das Forças Armadas de 2 a 23 de novembro visa proteger tanto os agentes de segurança quanto os locais do evento COP30, especialmente a infraestrutura crítica em Belém.
O planejamento inclui aproximadamente 8 mil militares dedicados à proteção dos perímetros externos do Parque da Cidade e outras áreas estratégicas. Confira abaixo os pontos-chave de atuação definida para as Forças Armadas:
- Vigilância em portos, subestações de energia e estações de tratamento de água
- Controle reforçado no Aeroporto Internacional Val-de-Cans
- Segurança ampliada nas zonas Green Zone e Blue Zone da COP30
Qual a ameaça representada pelo Comando Vermelho?
O Comando Vermelho é uma das facções mais organizadas do Brasil, com capacidade de executar ações coordenadas e ameaças de represália eficazes, o que eleva seu risco durante megaeventos como a COP30.
Além do tráfico de drogas, o grupo exerce influência sobre territórios e desafia o poder público, justificando respostas governamentais robustas para evitar desdobramentos violentos.
Quais as medidas de segurança da COP30?
A segurança da COP30 envolve tecnologias modernas de monitoramento, presença militar planejada e estratégias de inteligência em tempo real. Equipes de segurança atuam de forma integrada para antecipar riscos e proteger participantes e moradores locais.
A seguir, detalham-se as principais ações adotadas para a prevenção e manutenção da ordem durante o evento:
- Monitoramento por câmeras e sistemas de análise em tempo real
- Troca de informações permanente entre equipes federais, estaduais e municipais
- Ações táticas preventivas em pontos sensíveis da cidade
FAQ sobre a segurança na COP30
- Por que a COP30 traz preocupações extras de segurança? A COP30 atrai líderes globais e atenção internacional, tornando-se um possível alvo de ações que tentam obter visibilidade ou pressionar governos.
- Quais são as implicações de uma GLO sendo decretada? A GLO permite que as Forças Armadas atuem em cenários civis, substituindo ou complementando a ação da polícia em situações que ameaçam a ordem pública de forma intensa.
- Como foi planejada a segurança no Aeroporto Internacional Val-de-Cans? As autoridades criaram esquemas rígidos de controle na entrada e saída do aeroporto, utilizando tecnologia de ponta e sistema integrado de força policial e militar.
- Quais critérios determinam a presença militar durante a GLO? Presença é determinada pelo nível de ameaça, importância estratégica dos locais e necessidade de proteção de infraestruturas essenciais durante eventos críticos.
