A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir a entrada no Brasil de determinados medicamentos para emagrecimento está levando a Receita Federal a intensificar suas operações nas fronteiras, especialmente nos estados do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

Receita Federal intensifica ações para impedir entrada de medicamentos proibidos
Com a nova resolução da Anvisa, que veda a importação, comercialização ou uso dos medicamentos T.G. 5, Lipoless, Lipoless Ético, Tirzazep Royal Pharmaceuticals e T.G. Indufar, a Receita Federal assumiu uma postura rigorosa para conter a entrada desses produtos. Mato Grosso do Sul, por contar com intenso fluxo nas fronteiras, passará por fiscalização reforçada.
A atuação deve atender determinações que priorizam a segurança sanitária, engajando diversos órgãos no combate ao transporte ilegal desses medicamentos.
Quais são as principais medidas adotadas para reforçar a fiscalização?
Para evitar que tais medicamentos cruzem as fronteiras, a Receita Federal elaborou estratégias rigorosas e acionou uma fiscalização mais ampla em pontos considerados vulneráveis. A presença de agentes poderá ser ampliada conforme a demanda e os locais de risco identificados.
Confira a seguir algumas das principais ações já implementadas pelas autoridades:
- Análise criteriosa de risco e rotas de entrada
- Inspeção minuciosa de bagagens e veículos
- Integração com outros órgãos de segurança
- Redirecionamento temporário de efetivo às fronteiras prioritárias
O que acontece com quem tenta trazer medicamentos proibidos?
Quem for flagrado transportando esses medicamentos estarão sujeitos a sérias consequências legais, que incluem apreensão imediata e destruição dos produtos. Os responsáveis podem responder por crimes de contrabando ou contra a saúde pública.
Essas sanções buscam garantir o cumprimento das normas e proteger a saúde dos cidadãos, conforme a atuação contínua da Receita Federal nas operações como a Fronteira Blindada.
Por que essas medidas protegem a saúde da população?
O reforço na fiscalização tem como objetivo principal proteger a população de riscos associados ao uso de medicamentos não autorizados. Isso evita que substâncias potencialmente perigosas acessem o território nacional e prejudique a saúde pública.
Dessa forma, com o controle e destruição dos medicamentos ilegais, procura-se garantir tratamentos seguros e eficazes, além de prevenir eventuais crises de saúde decorrentes do uso indiscriminado de produtos não regulamentados.