Lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, o Pix rapidamente se tornou a forma de pagamento preferida dos brasileiros, acumulando 42 bilhões de transações em 2023. Contudo, o aumento da praticidade trouxe também um crescimento nos golpes relacionados à ferramenta, que exploram a facilidade e rapidez das operações.
Como agem os golpistas no Pix?
Criminosos utilizam o Pix para enganar vítimas, aproveitando-se da agilidade do sistema. Eles enviam mensagens ou fazem ligações fingindo ser instituições financeiras, como por exemplo a Nubank, criando situações fictícias para enganar usuários e conseguir informações ou transferências indevidas.
Essas fraudes incluem ações como phishing, uso de aplicativos falsos e links maliciosos que podem comprometer dados bancários e facilitar o acesso remoto às contas das vítimas.
Quais são as principais estratégias dos golpes envolvendo Pix?
Os golpes normalmente começam com uma comunicação inesperada, solicitando que o usuário faça uma transferência ou forneça dados sob falsos pretextos. Outro método frequente envolve promoções falsas de grandes empresas ou pedidos para cadastrar a chave Pix em sites fraudulentos.
Em muitos casos, ao clicar em links suspeitos, o usuário instala malwares que oferecem aos golpistas poder sobre sua conta bancária, ampliando os riscos financeiros.
O que é o golpe do Pix errado e como ele acontece?
Em 2024, o golpe do “Pix errado” ganhou destaque. O criminoso envia um valor para a conta da vítima e depois solicita a devolução alegando um erro, ao mesmo tempo em que aciona o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Banco Central, para tentar recuperar o dinheiro novamente.
Assim, a vítima pode acabar devolvendo o dinheiro e, ainda assim, ter o valor retirado de sua conta, ficando duplamente prejudicada por cair nessa armadilha.
Como evitar golpes envolvendo o Pix na prática?
Recomenda-se adotar práticas de segurança no dia a dia, que ajudam a evitar fraudes no Pix. Caso desconfie de alguma mensagem, ligação ou solicitação, procure sempre os canais oficiais do banco e recuse-se a fazer transações por comunicação suspeita.
Veja algumas ações essenciais para aumentar sua proteção ao utilizar o Pix:
- Confira cuidadosamente os dados do destinatário antes de transferir recursos via Pix.
- Em caso de dúvida, entre em contato com sua instituição pelos canais oficiais.
- Troque suas senhas e comunique o banco se suspeitar de vazamento de informações.
- Realize o cadastro de chaves Pix exclusivamente em aplicativos oficiais do banco.
Qual é o vínculo entre golpes do Pix e ataques de phishing?
O phishing é um dos métodos mais comuns em golpes envolvendo o Pix, pois os criminosos enviam mensagens falsas que aparentam ser de bancos reais para obter dados confidenciais das vítimas.
Geralmente, essas mensagens incluem links que redirecionam para sites falsos. Ao fornecer seus dados nesses ambientes inseguros, o usuário fica vulnerável a fraudes e perdas financeiras.
Por que a educação digital é fundamental para evitar prejuízos com o Pix?
Entender como funcionam as táticas dos golpistas e manter o senso crítico diante de mensagens suspeitas são atitudes cruciais para evitar prejuízos e manter o Pix como aliado na vida financeira.
A educação em segurança digital fortalece a confiança no sistema de pagamentos, tornando os usuários mais preparados para identificar e evitar tentativas de fraude ligadas ao Pix.