Donald Trump estava determinado a desafiar o status quo na Venezuela. Em uma ação ousada, o presidente dos Estados Unidos instruiu a CIA a conduzir operações que poderiam resultar na destituição do governo de Nicolás Maduro. Segundo fontes citadas pelo “The Washington Post” nesta quarta-feira (22/10), essas operações visavam aumentar a pressão sobre o regime venezuelano. Embora o documento não ordenasse explicitamente a derrubada de Maduro, ele abria caminho para medidas de alta intensidade. A estratégia de Trump colocava a Venezuela em uma encruzilhada internacional, enquanto os EUA intensificavam suas operações no Mar do Caribe.
Qual o impacto das operações lideradas por Trump na Venezuela?
Em 2020, a tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela atingiu novos patamares. Trump decidiu intensificar as operações navais perto da costa venezuelana, sob o pretexto de combater o tráfico de drogas. Essa iniciativa incluiu a mobilização de navios de guerra e caças, resultando em confrontos que levaram à destruição de sete embarcações suspeitas de transportar drogas. A perda de 32 vidas destacou a carga explosiva dessas operações. No entanto, o governo venezuelano acusou os EUA de utilizarem essas iniciativas como uma cortina de fumaça para ocasionar uma mudança de regime.
Além das movimentações marítimas, as fontes do “The Washington Post” afirmaram que os EUA planejavam implementar ofensivas terrestres. O objetivo era enfraquecer as forças de Maduro atacando acampamentos de traficantes e pistas de pouso clandestinas na selva venezuelana. A base dessas operações era a noção de que uma pressão crescente, tanto militar quanto psicológica, poderia desestabilizar o regime venezuelano.
Quais os próximos passos na relação EUA x Venezuela?
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 14, 2025
Uma razão crítica para a escalada dos EUA era a expectativa de que Maduro poderia ser pressionado além de seus limites. As operações tinham uma dupla finalidade: desviar as tropas venezuelanas para a costa e manter uma pressão psicológica constante sobre o território nacional. Essas ações eram vistas como parte de uma tática mais ampla de “guerra psicológica”, essencial para influenciar a moral das forças armadas venezuelanas e potencialmente provocar uma crise no comando de Maduro.
A abordagem de Trump possuía implicações significativas para a Venezuela. Com a maioria das drogas entrando nos EUA pela costa do Pacífico ou México, a escolha de realizar operações no Caribe sugeria um objetivo político. A possibilidade da destituição de Maduro era implícita na persistência e ferocidade das operações americanas. Se bem-sucedidas, as ações poderiam remodelar o cenário político na Venezuela e reforçar a postura dos EUA como paladinos da democracia no continente americano.