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Início Política

Senado cria grupo para trabalhar com russos sancionados pelos EUA

Por Junior Melo
15/out/2025
Em Política
Senado cria grupo para trabalhar com russos sancionados pelos EUA

Senado Federal - Foto: © Roque de Sá/Agência Senado

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Em um cenário internacional cada vez mais complexo e polarizado, o Senado brasileiro deu um passo controverso ao aprovar a criação de um grupo de cooperação parlamentar com a Rússia. A proposta foi formalizada pela Comissão de Relações Exteriores, com o objetivo de desenvolver a diplomacia entre os dois países. A iniciativa cria um terceiro espaço no qual parlamentares podem discutir temas de interesse mútuo e promover trocas culturais, apesar das tensões geopolíticas que envolvem a Rússia após sua invasão à Ucrânia em 2022.

A votação, ocorrida nesta terça-feira (14/10), foi marcada por diversas oposições. Entre os que não concordaram com a decisão estão os senadores Hamilton Mourão e Tereza Cristina. Mourão, conhecido por sua postura crítica em relação às políticas externas russas, destacou que o envolvimento do Brasil com parlamentares de uma nação que promove uma “guerra de conquista” representa um atentado contra a ordem internacional. Já Tereza Cristina, presidindo a comissão no dia da votação, classificou o conflito na Ucrânia como uma guerra sem sentido, reiterando seu voto contrário.

Como funciona o grupo parlamentar Brasil-Rússia?

Senado cria grupo para trabalhar com russos sancionados pelos EUA
Senado Federal – Créditos: depositphotos.com / diegograndi

Sistemas de grupos parlamentares entre países não são novidade e surgem como uma ferramenta para promover a diplomacia entre nações. Em essência, esses grupos destinam-se a ampliar o diálogo político e cultural, contribuindo para a geração de estudos e estimulando a troca de informação e conhecimento entre os envolvidos. Essencialmente, buscam fortalecer laços comerciais e políticos sem, contudo, ter a capacidade de influenciar diretamente a política externa, que é de alçada do Poder Executivo. A controvérsia reside no fato de os principais integrantes do grupo russo serem alvo de sanções internacionais.

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  • Natureza e objetivo: grupo suprapartidário composto por senadores e deputados, voltado à diplomacia parlamentar entre Brasil e Rússia.
  • Coordenação: presidido por um parlamentar designado pelo Senado; a vice-presidência e secretaria podem ser ocupadas por outros membros do Congresso.
  • Função diplomática: atua como canal informal de diálogo com o Parlamento russo e autoridades do país, complementando a diplomacia oficial conduzida pelo Itamaraty.
  • Atividades principais: promoção de reuniões bilaterais, missões oficiais, intercâmbio técnico e debates sobre temas de interesse mútuo, como energia, agricultura e defesa.
  • Caráter institucional: não tem poder decisório sobre políticas externas, mas influencia agendas de cooperação e aproximação legislativa.
  • Composição: aberta à adesão de parlamentares de diferentes partidos, reforçando o caráter de cooperação e não de disputa política.
  • Resultados esperados: ampliação de laços econômicos e políticos, estímulo a novos acordos bilaterais e fortalecimento da presença brasileira em fóruns internacionais ligados à Rússia.

Quais são as implicações econômicas e políticas do grupo?

A relação Brasil-Rússia é, em muitos aspectos, uma continuação da histórica cooperação comercial que os dois países mantêm. Com o Brasil despontando como o segundo maior comprador de óleo diesel russo em 2024, atos de diplomacia parlamentar como esse podem facilitar o fluxo comercial e destravar negociações futuras. O senador Marcos Pontes, que já colaborou com a Rússia em sua jornada espacial, votou a favor da criação do grupo, destacando que, embora discorde da compra de óleo diesel russo, acredita que as relações comerciais são fundamentais.

Críticos como o senador Petecão, relator do projeto, reconhecem os desafios morais e políticos dessa parceria, mas destacam que “o Brasil é um país democrático e, logo, deve estar aberto a conversas que sustentem o crescimento econômico e promovam a paz, mesmo diante de diferenças políticas e éticas” com a Rússia.

Como a diplomacia parlamentar pode influenciar os conflitos?

Embora grupos parlamentares não tenham a capacidade de interferir diretamente em políticas exteriores ou decisões do governo, sua formação e atividades refletem intenções diplomáticas que podem ter impactos sutis em como as nações e seus políticos são percebidos globalmente. A criação do grupo Brasil-Rússia, em particular, pode ser interpretada como um movimento para suavizar a imagem internacional da Rússia. Moscou, sob o comando de Vladimir Putin, busca construir alianças que possam contrabalançar as críticas e sanções provocadas por suas ações na Ucrânia.

Em paralelo, esse tipo de diplomacia pode fortalecer a posição do Brasil em fóruns internacionais, apresentando-o como um mediador capaz de dialogar com diferentes nações, mesmo com aquelas que estão em oposição às políticas de grande parte da comunidade internacional.

Senado cria grupo para trabalhar com russos sancionados pelos EUA
Vladimir Putin – Créditos: depositphotos.com / palinchak

FAQ sobre o Grupo Parlamentar Brasil-Rússia

  • Por que o Brasil decidiu formar um grupo parlamentar com a Rússia? O grupo foi formado para intensificar a diplomacia parlamentar entre os dois países através do desenvolvimento de estudos, seminários e encontros políticos.
  • Quem propôs a criação do grupo Brasil-Rússia? A proposta foi feita pela senadora Dra. Eudócia, do PL de Alagoas, e relatada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC).
  • A criação do grupo parlamentar significa que o Brasil apoia as ações da Rússia na Ucrânia? Não necessariamente. A formação do grupo visa principalmente fortalecer relações comerciais e culturais, não um endosso formal às políticas externas russas.
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